segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Resolvendo as pendências, para alcançar as promessas.

Texto: Josué 5:1-9
Os filhos de Israel estavam ansiosos por conquistar a terra da qual ouviam falar desde que nasceram. Haviam atravessado milagrosamente o Jordão e pisavam pela primeira vez em Canaã. Quarenta anos de jornada pelo deserto acreditando numa promessa agora ficavam para trás diante da possibilidade de, finalmente, estabelecerem-se na “terra que mana leite e mel”. No entanto, o Senhor mandou-os parar em Gilgal. Não poderiam entrar na conquista de seus sonhos enquanto uma pendência não fosse resolvida.
Em Gilgal, aprendemos que um lugar de concerto e lugar de fazermos uma aliança com Deus.
Na aliança que Deus fizera com Abraão, da qual derivava a promessa de Canaã para aquela geração, haviam termos a serem observados. Um deles era a circuncisão. Todo homem deveria ter a pele do prepúcio cortada, como marca da aliança. Porém, os israelitas que nasceram no deserto não haviam passado por esse processo. Por descuido de seus pais, traziam uma pendência com Deus e, enquanto ela não fosse resolvida, não haveria liberação para conquistarem a terra.

Aqueles foram dias de dor e conserto. Todos os homens de uma nação tiveram a sua carne cortada e sangraram. Só depois que estavam curados, Deus os abençoou para avançarem em sua conquista, fazendo cair diante deles as muralhas de Jericó.
Pendências podem nos impedir de avançar para o melhor de Deus. Aquilo que vamos procrastinando (adiando) pode se tornar o grande empecilho para tomarmos posse da nossa herança, ainda que haja chegado o tempo.

Estamos vivendo num novo ano e eu não tenho dúvida de que 2012 vêm carregado de sentido profético. Doze é o número do governo de Deus, da multiplicação, da conquista. Muitas das promessas que ele tem para nós estão represadas para esse tempo de grande prosperidade nas nossas vidas, famílias e ministério. Estou realmente com muita expectativa naquilo que Deus irá fazer. Transbordaremos para a direita e para a esquerda e a nossa posteridade possuirá as nações!

Mas, antes precisamos resolver as pendências. Na caminhada com Deus não basta virar a página da folhinha e começar um novo tempo. É preciso fechar as brechas, remover as sementes daninhas e sinalizar com fidelidade, pois Ele vai colocar sobre o muito aquele que é fiel no pouco.

Leve a sério o que estou dizendo. Use estes últimos dias de janeiro para deter-se em Gilgal e resolver com Deus o que você foi deixando para depois ou, quem sabe, para nunca mais. Isso pode ser o argumento que bloqueará a sua bênção.

Resolva suas pendências financeiras. Foi infiel nos dízimos, roubando ao Senhor? Faça as contas do que deve a Ele e resolva logo. No Antigo Testamento, quando alguém retinha o dízimo, para acertar-se com Deus precisava entregá-lo e acrescentar uma oferta de resgate (conf. Lv 27:31-32). Faça isso! Não entre no ano do milagre com sua vida financeira nas mãos do devorador (veja Ml 3:8-11).

Outra área de pendências que pode amarrar sua prosperidade são os votos não cumpridos. A Bíblia nos diz: “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras. Não consintas que a tua boca te faça culpado, nem digas diante do mensageiro de Deus que foi inadvertência. Por que razão se iraria Deus por causa da tua palavra, a ponto de destruir as obras das tuas mãos?” (Ec 5:4-6).
Você percebe a seriedade? Se fez algum compromisso com Deus e não o cumpriu, é tempo de acertar. O Senhor não se deixa escarnecer. Palavras ditas em sua presença devem ser levadas a sério. Portanto, se prometeu algo a Ele, uma oferta, uma postura, uma entrega, o que você está esperando? Que a vara da disciplina venha cobrar?

As pendências de relacionamentos também podem tirar o direito da nossa herança. Jacó enganou seu irmão Esaú e afastou-se da sua família. Durante mais de vinte anos tentou prosperar, mas estava sempre sendo enganado e perdendo parte de suas conquistas, até que decidiu reconstruir as pontes quebradas, voltando para reatar e ressarcir os danos que causou. Só a partir daí ele realmente teve as promessas do Senhor liberadas em sua vida.

Você tem um relacionamento quebrado na Casa de Deus ou na sua família? Há alguém que você não pode encarar olhos nos olhos? Conserte isso urgentemente, caso contrário, nem suas ofertas serão aceitas e nem seus pecados perdoados diante de Deus. Foi o que disse Jesus (veja Mt 5:23-24 e 6:14-15). Agora, já pensou em viver este ano todo cheio de culpa e com suas sementes bloqueadas, sem poderem produzir frutos? Não vale à pena!

Faça uma reavaliação em tudo. Dívidas com os homens que foram abandonadas (conhecidas como “calote”), pecados que não foram confessados, mentiras e calúnias não retratadas... Não pense que o tempo absorve essas coisas. Deus é o Justo Juiz. É melhor parar em Gilgal e passar pela dor do conserto, do que avançar carregando pendências e ser impedido de conquistar a Canaã que o Senhor prometeu a você.

Compartilhando a Palavra
1.Você tem resolvido as pendencias de sua vida para realmente viver um Ano de Milagres?
2. Você tem um relacionamento quebrado na Casa de Deus ou na sua família?
3.Você é uma pessoa que já passou por Gilgal?
4.Você já fez algum tipo de voto com Deus e não cumpriu? Quais foram as consequências? 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ponha ordem na desordem

Texto: Ezequiel 37:1-10
Tudo o que não está sob o governo de Deus entra em desordem, vira caos. Aquilo que desconsidera ou se rebela contra os valores da Palavra Eterna se deteriora.
Quando Ezequiel foi posto pela mão do Senhor no meio de um vale tomado por ossos sequíssimos, o que ele viu foi o cenário do desgoverno, uma visão do que havia se tornado a nação de Israel por desprezar o Senhor.
Muitas vezes é nesse tipo de ambiente que nos encontramos. Olhamos para nossas famílias, para nossa cidade, para o lugar onde trabalhamos e até mesmo para nossas vidas pessoais e encontramos o arraso provocado pela ausência do reino de Deus. E o pior é que essas situações muitas vezes parecem ser tão irreversíveis que nem ousamos imaginar mudá-las.
O caos, porém, pode ser resultado da ausência de Deus ou da quebra de sua vontade, mas nunca será fruto de sua alienação.
O vale de ossos secos estava fora do governo, mas não fora do amor de Deus. Ele queria mudar aquela situação. Tanto isso é verdade que foi a sua mão que colocou o profeta no meio do caos (conf. vs. 1), tencionando usá-lo como agente da transformação.
Enquanto não compreendemos o propósito da nossa presença no meio dos cenários caóticos, apenas os sofremos. Quando, porém, descobrimos e assumimos que somos o canal pelo qual o governo e, consequentemente, a ordem de Deus pode se estabelecer, encontramos sentido para nossa luta e mudamos situações outrora incorrigíveis.
É para isso que vivemos neste mundo, para trazer o domínio de Deus. Fomos revestidos de autoridade para cumprir esta missão.
Estou seguro de que este novo ano será decisivo para aprendermos e vivermos esta realidade. 2012 será para nós o ano do Milagre do Senhor. Prepare-se para o desafio!
Transformar o caos em ordem sempre obedecerá a um processo que começa por reconhecer onde está a autoridade suprema, a vontade soberana. Ao colocar Ezequiel no meio do vale de ossos secos, a primeira pergunta que Deus lhe fez foi: “Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos?” E a sua resposta foi: “Senhor Deus, tu o sabes” (conf. vs.3).
Não entenda essa resposta como uma evasiva ou uma expressão de dúvida. O reino do céu nunca vem pelas vias da dúvida. O que Ezequiel estava dizendo era, “Senhor, a transformação desse cenário terrível só depende de uma coisa: a tua vontade. A resposta está na tua mente e no teu coração. Se tu disseres que sim, então tudo é possível”.
O governo de Deus não vem quando usamos o seu Nome para estabelecer a nossa vontade, mas quando, sabendo a sua vontade, agimos em seu Nome. Portanto, nosso primeiro desafio sempre será afinar o nosso coração com a intenção do Senhor.
Na sequência, já tornando clara sua vontade, Deus diz a Ezequiel: “Profetiza a estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor” (vs. 4). É hora do homem agir e seu principal instrumento é repercutir a palavra que ele recebe do céu, ou seja, dar voz à profecia.
O governo de Deus nunca se estabelece no silêncio. Enquanto uma palavra não ecoar sobre o caos, nada mudará. Foi assim em Gênesis 1. A terra havia ficado deformada pelas trevas da presença de Satanás. Quando, porém, Deus disse algo naquele cenário tenebroso, a transformação começou a acontecer e houve luz.
Você precisa aprender a profetizar! Refiro-me à atitude de verbalizar a vontade do Senhor e sustentar esta voz até que as situações mudem. Sua família só entrará na ordem de Deus se houver um profeta ali, assim como cada dimensão da sua vida. Por isso, profetiza, ó filho do homem!
Agora, prepare-se para as crises da mudança. Quando Ezequiel começou a falar a vontade de Deus ao caos, um movimento assustador passou a ocorrer. Ossos voavam para todos os lados, cada um buscando o seu lugar na ordem divina. Imagine quão assustadora e desconfortável foi esta cena. Talvez, pior ainda do que o status de ossos inertes. Sim, porque às vezes há uma ordem na desordem. O que quero dizer é que nos acostumamos ao caos, aprendemos a conviver com ele e aceitá-lo como parte de nossa existência. Quando, porém, a profecia começa a operar, a ordem da desordem é rompida para dar lugar à ordem da ordem; e isso gera crise.
Não basta, porém, lidar com o desgoverno, confrontá-lo com a palavra de Deus. É preciso mover o céu. Por isso, o Senhor disse a Ezequiel: “Profetiza ao Espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó Espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam” (vs. 9). Pode parecer estranho, mas a forma mais poderosa de oração é verbalizar para Deus a sua própria palavra, dizer a Ele o que Ele disse a nós, provocando assim um mover do céu que consolide o mover que a profecia produziu no caos.
Conclusão
2012 é o ano de viver intensamente isso. O desgoverno está aí, por toda parte. O governo está em nós. Portanto, conheçamos a vontade de Deus, submetam-nos a ela, profetizemos e oremos. Assim nós veremos junto o vale de ossos secos se transformar num cenário de conquistadores!

Compartilhando a Palavra
1.Existe alguma coisa em sua vida em desordem (fora de ordem)?
2. Você como um ministro de Deus tem profetizado sobre a tua família, palavras de bênçãos oude maldições?
3.Segundo a palavra ministrada aquele ambiente era como um vale de ossos secos, como você tem visto o ambiente ao seu redor como: sua vida pessoal, família, bairro, trabalho, amigos, etc...

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Obediência a Deus


Texto: Deuteronômio 30:16
Nesta noite vamos falar acerca da obediência. Existem duas opções à escolha uma, em obedecer ao pecado, o que significa que ela vai servir ao pecado, ou, a segunda, obedecendo de todo o coração a Deus e à sua doutrina, passando a ser um servidor da justiça. Dito com outras palavras: é impossível uma pessoa servir honestamente a Deus se o seu coração não obedece a Ele. Não importa quão ativo somos em atividades religiosas, o que importa é quão OBEDIENTES somos a Ele, porque é a nossa obediência e a quem nós obedecemos que determinam a quem servimos na realidade. Como Tiago 4:7-8 nós diz: “Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos para Deus, e ele se chegará para vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de espírito vacilante, purificai os corações.”
Precisamos chegar mais perto de Deus para que Ele chegue perto de nós. Não O podemos servir à distância, sem O conhecer. Só podemos servir àquele a quem obedecemos e a quem nos submetemos. Mateus 26:36-39, 42 diz a mente de Jesus Cristo, a mente da obediência a Deus foi “NÃO COMO EU QUERO, MAS COMO TU QUERES”. Esta é a mente que a palavra de Deus nos diz para ter. Não como nós queremos mas como Deus quer. É fácil sermos obedientes se todo corre como nós queremos. Se Deus nos dá o que o nosso coração deseja, recebemo-lo com grande contentamento. No entanto como reagimos se isto não acontece? O que fazemos se os planos de Deus parecem divergir dos nossos? Aqui temos a diferença entre o obediente e o desobediente. Na felicidade ambos vão reagir da mesma maneira. Não é a felicidade que faz que as pessoas da segunda categoria da parábola do semeador (Lucas 8:13) caiam. Ao contrário, e como Jesus disse, eles “recebem a Palavra com alegria”. No entanto isto não dura muito tempo. No primeiro desafio vão-se abaixo (Mateus 13:21 e Lucas 8:13). Se a escolha de Deus não for do nosso agrado, o desobediente vai fugir enquanto o obediente fica e diz: “se for possível… todavia…não como eu quero, mas como Tu queres”.

1.A Obediência a Deus é melhor que o sacrifício

Em I Samuel há uma história bem conhecida: a história da ascendência e da queda de Saul durante o reino de Israel. Saul foi escolhido por Deus de ser o primeiro rei de Israel. Inicialmente ele era um homem humilde. De facto no dia da sua proclamação como rei ele escondia-se do povo (I Samuel 10:22)! Seja como fôr, a sua humildade não durou muito tempo. Em pouco tempo se tornou orgulhoso e apressado na liderança do seu povo em vez de estar submisso à liderança do Senhor. Em I Samuel 13 vemos a sua primeira rebelião. Saul e o povo estavam à espera da chegada de Samuel para um sacrifício ao Senhor enquanto os Filisteus estavam prontos para o combate no outro lado do rio. Porém, Samuel estava atrasado. Sentindo a pressão da situação Saul fez algo que não devia ter feito: ele próprio fez o sacrifício. O obediente espera por Deus e segue fielmente as Suas instruções, custe o que custar. Por outro lado, o desobediente é obediente quando tudo corre bem. Por isso quando as situações não evoluem da forma esperada, ele faz à sua maneira. Saul pensou ter esperado demasiado e quis fazer algo. Samuel chegou exatamente na altura em que Saul tinha terminado o sacrifício. Porém, não lhe trazia boas notícias. I Samuel 13:13-14. Este foi provavelmente o teste critico para Saul. Se ele passasse o teste, se ele obedecesse ao Senhor, o seu reinado seria estabelecido. Se ele não obedecesse, perdia o seu reino. Tal como Samuel lhe disse: “porque agora o Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. AGORA, porém, não subsistirá o teu reino”. Obviamente Saul não passou no teste de obediência a Deus. Ao ver que Samuel não aparecia, ele tomou a sua própria decisão em vez de obedecer à vontade de Deus.
Mais tarde vamos vê-lo a repetir o mesmo pecado. Em I Samuel 15:1-3 Deus deu a Saul ordem para destruir Amalec completamente. Os versículos 7-9 contam-nos o que ele acabou por fazer:
Apesar de Saul ter uma INSTRUÇÃO clara de Deus para destruir totalmente Amalec, Saul não executou a Sua vontade. Mais exatamente, só a executou até ao ponto em que LHE AGRADAVA, a ele e ao povo. Desta forma destruíram O QUE ESTAVAM DISPOSTOS a destruir e salvaguardaram o que NÃO QUERIAM DESTRUIR. Seja como for, isto não é obediência. Obediência a Deus não significa que executes a Sua vontade parcialmente só até ao ponto em que agrada a ti próprio. Ao contrário: significa fazer total e exatamente o que Deus te mandou fazer. Como está escrito em Jeremias: “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente”
Obediência significa executar o que Deus te mandou fazer, através da Sua Palavra escrita ou, no caso de Saul, por revelação. Somos desobedientes quando fazemos algo que não foi dito por Deus, mesmo se aquilo que estamos a fazer for feito em nome de Deus. O Senhor não quer que sejamos trabalhadores incansáveis fazendo o que nós achamos bom para Ele. Pelo contrário, Ele quer-nos como trabalhadores obedientes, fazendo exactamente o que Ele nos mandou fazer. Saul e o seu povo executaram o trabalho do Senhor duma forma negligente. Segundo ele, não tiveram más intenções. Mais tarde ele diz: “mas o povo tomou do despojo ovelhas e bois, o melhor do interdito, para o sacrificar ao Senhor teu Deus em Gilgal.” ( I Samuel 15:21) O povo queria o sacrifício, NO ENTANTO NÃO QUERIA OBEDECER.
Não importa quantos sacrifícios fazes ao Senhor. O que importa é a tua OBEDIÊNCIA a Ele. Só os sacrifícios que o Senhor mandou fazer são sacrifícios aceitáveis. Serviço genuíno só pode ser aquele SERVIÇO QUE O SENHOR ORDENOU. Tudo para, além disso, mesmo sendo feito em nome Dele é desobediência, ação dirigida pela velha natureza com a aparência da nova. Saul tentou agradar aos homens. Tinha mais consideração pela opinião deles, do que por Deus e pela Sua opinião. Ao aceitar mais tarde haver pecado, o que ele tinha medo de perder não era a sua relação com Deus mas o respeito do povo: “Depois Saul disse: Pequei; honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo, e diante de Israel, e volta comigo, para que eu adore ao Senhor teu Deus”. David, o sucessor de Saul também cometeu adultério e assassínio. No entanto quando Nathan o confrontou (II Samuel 12:1-14) a sua preocupação, não era o seu trono mas o seu relacionamento com o Senhor (Salmos 51). Esta foi a razão pela qual David, ao procurar restabelecer a sua relação com Deus, foi absolvido, enquanto Saul, procurando o trono foi rejeitado.

 

2. O exemplo de Abraão

No oposto do exemplo do Saul existe o exemplo de Abraão. Provavelmente todos conhecemos a história de Abraão e Isaque. Isaque era o único filho de Abraão e Sarah. Éra também o filho prometido por Deus e pelo qual esperou por muitos anos. Mesmo assim, um dia, Deus mandou Abraão sacrificar Isaque: Génesis 22:1-2  Deus sabia perfeitamente quão grande era o amor de Abraão por Isaac. Ele sabia que era “o seu único filho que ele amava. Sobretudo porque foi Deus que lhe deu Isaque. No entanto, amava Abraão mais Isaac, a benção de Deus, do que ao próprio Deus? Tendo de escolher entre os dois, quem ele iria realmente escolher? Submetia-se ele à vontade de Deus, mesmo que isso implicasse um altíssimo custo pessoal ou, revelava-se como Saul, fazendo o que ele próprio queria? Colocando a pergunta a nós mesmos: seguimos Deus porque queremos realmente conhecê-Lo e ter a Sua amizade; ou seguimo-Lo só por causa das Suas bênçãos, os “Isaques” que Ele nos deu, ou esperamos que Ele nos dará? Honestamente o que faríamos se, como no caso de Abraão, fossemos chamados a pôr no altar a maior das bênçãos recebidas por Deus, ou que esperamos que Ele nos dê? Seriamos capazes de o fazer? Apesar das bênçãos do Senhor serem incontáveis não é suposto serem elas o nosso objetivo na relação com Ele. O nosso foco deve ser conhecê-Lo intimamente E AO SEU MARAVILHOSO FILHO, JESUS CRISTO.
Génesis 22:3-10 Abraão fez exatamente o que Deus lhe tinha dito. Seguramente não foi a coisa mais agradável da sua vida. Ele, igual aos outros homens na Bíblia, não eram robôs a executar a vontade de Deus de forma mecânica. Eles eram como nós, humanos com livre vontade que escolheram submeter-se a Deus por vontade própria. A sua obediência não era automática mas “VINHA DO CORAÇÃO.” Esta é a única obediência de que fala a palavra de Deus. Deus não queria robôs, homens de gelo que executariam a sua vontade mecanicamente sem ser pelo coração. Ele queria gente que O AMASSE COM TODO O SEU CORAÇÃO, ALMA, MENTE E FORÇA. (Marcos 12:30) Ele queria seres com livre vontade que decidiam a partir DO CORAÇÃO submeterem-se à vontade de Deus. Voltando a Abraão, ele seguiu a Palavra de Deus apesar de parecer implicar a perca do seu único filho. Porém quando chegou ao momento decisivo o Senhor interferiu: Génesis 22: 11-12, 15-18 O propósito desta prova foi o de verificar se Abraão ia obedecer a Deus; mesmo que isso implicasse o sacrifício da Sua bênção. Saul e Abraão foram ambos abençoados por Deus. O primeiro foi feito rei de Israel. O segundo teve a promessa de que, através da sua semente todas as nações seriam abençoadas. Todavia havia uma grande diferença entre eles. A sua diferença era que o primeiro, Saul, procurava as bênçãos e a sua defesa. Isso em contrapartida fez que entrasse em desobediência e caísse.
Por outro lado, o segundo, Abraão, procurava Aquele que abençoa, recuperando o seu filho juntamente com a confirmação de que a sua semente e ele seriam abençoados.

Conclusão

 Tudo o que Deus quer de nos é que ajamos de forma justa, que amemos a misericórdia e de andemos humildemente com Ele. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; (I Pedro 5:6). Desobediência, fazendo o que o Senhor não disse ou não fazendo o que o Senhor disse, é uma ação separada de Deus. Não importa o que façamos ou as intenções que possamos ter. O que importa é se aquilo que está a ser feito vem da obediência a Deus, como o sacrifício de Abraão, ou por desobediência, como o sacrifício que Saul disse ser sua intenção fazer.
Compartilhando a palavra
1.Você segue a Deus porque quer realmente conhece-lo e ter a Sua amizade e obedece-lo; ou segui-o só por causa das bênçãos que Ele pode lhe proporcionar

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O PODER DE UMA VISÃO

Nm. 13:25-33
Tenho aprendido com o pastor Aloizio que princípios são mais importantes que modelos. Com isso, nós não estamos querendo dizer que os modelos não sejam importantes. No entanto, modelos são adaptáveis, mas os princípios são eternos.
Um dos maiores princípios que tenho aprendido é sobre o poder de uma visão. O que difere uma pessoa de outra, um ministério de outro, uma liderança de outra está muito relacionado com o tipo de VISÃO.
A história dos 12 espias expressa muito bem o poder de uma visão, então à partir desta história eu gostaria de fazer algumas considerações sobre este tema.

1º Um dos maiores inimigos da visão é a vista.
Vista é a função dos olhos e visão é a função do espírito. Na verdade um dos maiores inimigos da visão é a vista. A vista nos limita ao aqui e ao agora, mas a visão nos projeta ao futuro. Existirão momentos na sua vida onde você será desafiado a crê na sua vista ou na sua visão. Não foi diferente entre os 12 espias, 10 decidiram crê na vista, 2 decidiram crê na visão, no sonho de Deus. Enquanto os 10 viam os gigantes, os 2 viam a promessa.

2º O que a vista das pessoas contempla hoje é a visão que alguém contemplou ontem.
O que os israelitas veem hoje, foi o que Josué e Calebe viram como visão há muitos anos atrás.
Recentemente morreu uma lenda do mundo dos negócios, Steve Jobs, um homem visionário. O ipad que você vê hoje, já existia na mente dele como um sonho, uma visão.
A igreja em célula que vemos hoje, Paul Young Cho via há muita anos atrás no palco da sua mente. Portanto, tudo que existe já existia na mente de alguém como um sonho. Mas, é importante saber de uma coisa, assim como uma mulher pode abortar um feto ou dar a luz a uma vida, e uma terra pode abortar a semente ou gerar uma árvore, um homem pode abortar ou gerar uma visão. Um dia eu estava orando no meu lugar secreto quando ouvir o Espírito Santo me dizendo que meu coração era um útero. Depois que ouvir isto, fui pesquisar e descobrir algo fascinante. Na parábola do semeador, a SEMENTE semeada representa a PALAVRA, agora, fiquei muito impactado quando descobrir que um dos significados da palavra semente no original é ESPERMA. Pegue a palavra semente e elimine as duas ultimas letras, vai sobrar como radical a palavra SÊMEN. Então, o que a semente é para a terra, e o sêmen é para o útero, a palavra de Deus é para o coração do homem.

3º A visão tem o poder de determinar nossa linguagem.
Enquanto os 10 espias diziam: não podemos, somos fracos, somos pequenos. José e Calebe diziam: subamos animosamente por que certamente prevaleceremos, a terra é nossa, é uma promessa. Agora, a grande questão estava na visão. As linguagens foram determinadas pelo tipo de visão que eles tinham.
Quando eu ouço um homem falando uma hora eu percebo o nível da sua visão. Por que nossa linguagem é um indicio do tipo de visão que temos. Cuidado com pessoas cuja linguagem é pessimista, eles criam um ambiente de covardia.
Pessoas que só falam de derrotas, estão com problemas na visão. Se você quer perceber o nível da visão de alguém, comece a observar a linguagem delas.

4º A visão tem o poder de determinar nossos relacionamentos.
A Bíblia divide os 12 espias em dois grupos. Um grupo de 10 e outro grupo de 2. Agora a minha pergunta é por que Deus fez esta divisão? Por causa do tipo de visão que eles tinham é a resposta. Os 10 espias andavam juntos, assim como Josué andava com Calebe. Os nossos relacionamentos são determinados pelo tipo de visão que temos. Assim como um Josué sempre vai andar com um Calebe, um Tobias sempre vai andar com um Sambalate.
Ao mesmo tempo em que sua visão determina seus relacionamentos, seus relacionamentos podem nutrir ou prejudicar sua visão.

5º A visão tem o poder de determinar nossos sentimentos.
Os 10 espias estavam com medo dos gigantes que ali havia, mas Josué e Calebe estavam animados para a conquista. De um lado o medo, do outro a coragem, e isto tinha tudo a ver com as suas respectivas visões.
Por detrás de uma atitude corajosa existe certamente uma pessoa de visão, contrapartida, o medo descontrolado é o indicio da visão dos derrotados.
A visão dos 10 espias estava nos gigantes, mas a visão de Josué e Calebe estava na Promessa de Deus. Os seus sentimentos foram determinados por suas visões. Saiba que onde você colocar sua visão determinará os seus sentimentos e os sentimentos da sua equipe.

6º A visão tem o poder de determinar nosso destino.
Qual foi o destino dos 10 espias e qual foi o destino de Josué e Calebe?
Os 10 espias morreram no deserto, enquanto Josué e Calebe chegaram à terra prometida. O nível que você se encontra hoje foi determinado por sua visão de ontem e o seu futuro será determinado por sua visão de hoje. Uma vida de conquista e a uma vida de derrota são determinadas pelo tipo de visão que temos.
O ambiente que você viverá amanhã tem muita ligação com a sua visão de hoje.

7º Sua visão não pode ser influenciada pela vontade da maioria, mas pelos princípios de Deus.
Se Moisés fosse tomar uma decisão baseado na opinião da maioria eles não teriam conquistado a terra. Aprenda uma coisa, nem sempre Deus está com a maioria, nem sempre Deus está com a minoria, mas sempre Deus estará com um homem que se move pelos princípios da sua Palavra. Eu fico vendo pessoas tomando decisões em nome de Deus e quebrando os próprios princípios estabelecidos por Ele, eu particularmente não quero esse caminho para o meu ministério.
Saul fez exatamente o oposto de Moisés cometendo assim um grande erro no seu ministério, agiu impulsionado pela vontade da maioria, e quebrou um dos princípios estabelecidos por Deus, o princípio da obediência as figuras de autoridade (1 Sm. 13:12).  Saul era o rei, mas havia um sacerdote que o ungiu, Samuel que além de ser uma figura de autoridade era também a única pessoa que podia sacrificar. Saul não tinha unção para fazer tal coisa. Samuel não foi considerado, resultado o ministério de Saul nunca mais foi o mesmo.
Não tome decisões impulsionadas pelas circunstancias ou pela vontade da maioria, mas pelos princípios estabelecidos por Deus em sua Palavra.

Compartilhando a Palavra
1. Você é uma pessoa que tem visto gigantes ou tem visto a promessa?
2. Você tem vivenciado ou já vivenciou algo que alguém enxergou pra você a ano atrás?
3. Como anda a sua visão concernente as promessas que Deus tem para a sua vida?
4. As suas decisões tem sido impulsionadas pelas circunstancias,  pela vontade da maioria, ou pelos princípios estabelecidos por Deus em sua Palavra?

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Vivendo o sobrenatural

Texto: 1Co. 2.9
O propósito de Deus é um mistério. A Palavra nos ensina que as coisas que os olhos não viram e que os ouvidos não ouviram, são as que Deus preparou para nós (1Co. 2.9). Por isso, quero citar duas mulheres de caráter simples, que geraram os sonhos de Deus e os tornaram em realidade. São elas: Ana, mãe de Samuel e Isabel, mãe de João Batista.

Houve um tempo em Israel que não havia um rei que os liderasse. O povo fazia o que queria, o que parecia reto aos seus próprios olhos (Jz. 21.25). No entanto, nesse mesmo tempo, houve uma mulher chamada Ana, que tinha em seu coração o desejo de ter um filho, porém esta era estéril.

Diariamente Ana sofria afrontas. Havia barreiras que ela precisava ultrapassar para que o sonho de Deus se cumprisse em sua vida. No capítulo 1 do livro de Samuel, é relatado que Ana deparou-se com o desencorajamento (v.6); seu marido tentava se colocar como algo melhor do que o propósito que estava no coração dela (v.8). Ana foi mal interpretada (v.9-10) e, ainda, existiam os fatos naturais (v.5).

Enquanto o sonho de Ana era o de gerar um filho, o sonho de Deus era levantar um rei para o povo de Israel. Esses sonhos se encontraram, e Deus fez o sobrenatural: fez com que Ana gerasse a Samuel e, através desse filho, tornou a Samuel um dos grandes homens da Bíblia, um homem que ungiu os dois maiores reis de Israel posteriormente, Saul e Davi.

Do “outro lado” da Bíblia vemos Isabel. Uma mulher justa, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor, assim como seu marido Zacarias. Porém, ela também era estéril e avançada em idade (Lc. 1.6-7).

Isabel e Zacarias também queriam ser pais. Pense bem: se hoje é difícil uma estéril ter filhos, quanto mais se ela fosse também “avançada” em idade. Imagine como deveria ser essa realidade para Isabel, ainda mais na época de Jesus, quando a medicina não era avançada. No entanto, Zacarias orou e a oração dele foi ouvida (Lc. 1.13). Isabel encontrou graça aos olhos de Deus e concebeu a João Batista, o profeta do Altíssimo, a preparar seus caminhos (v.76).

João Batista e Samuel foram os sonhos de Deus realizados em suas respectivas gerações. Pela vida de Samuel, Davi e Saul foram ungidos. Pelos caminhos preparados por João Batista, veio Jesus. Ana e Isabel foram as grandes mulheres da Bíblia. Com elas podemos aprender a não olhar os fatos naturais que podem abalar a nossa fé. Essas mulheres souberam olhar o que estava além, o sobrenatural de Deus.

Já chegou a hora dos planos de Deus se realizarem em nossa vida. O Senhor é Deus das grandes realizações, das grandes provisões e não apenas de fatos naturais. Os fatos naturais são aqueles que nossas mentes podem entender, onde nossas mãos podem alcançar, pois somos seres limitados. Se você e eu olharmos sempre para esses fatos, para que, então, precisamos de Deus?

Viver o sobrenatural de Deus, também não é só pensar em realizar. É necessário crer, seja em qual dificuldade for.

Assim como fez Ana e Isabel, persevere. Olhe, pelos olhos da fé, o que está além daquilo que você vê. Você tem um trabalho de Deus a desempenhar, por isso, não tenha medo das circunstâncias, das limitações. Nada pode parar você, pois o Senhor Jesus disse que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja.

Dessa forma, veremos os propósitos acontecerem em nossa vida e, como recompensa, veremos também pessoas sendo convertidas todos os dias, por intermédio daquilo que acontece em nossas vidas.
Agora, se levante e ore a Deus. Dessa forma você passará por todas as barreiras para viver o sobrenatural de Deus.

NOSSOS SONHOS PRECISAM SE ENCONTRAR COM OS SONHOS DE DEUS, PARA TORNAR-SE REALIDADE EM NOSSAS VIDAS. ESSE ENCONTRO SÓ DEPENDE DE VOCÊ!

Compartilhando a palavra
1.Você é uma pessoa que acredita no sobrenatural de Deus para sua vida?
2.Os seus sonhos tem sido sonhos que tem se encontrado com os sonhos de Deus?
3.Neste Ano de Milagres que viveremos em 2012, qual milagre você espera do Senhor?
4.Resuma pra nós como você imagina viver neste Ano de Milagres.