domingo, 17 de maio de 2009
Corações que não podem prosperar
Texto: Mateus 6:19-24
Jesus disse que onde estivesse o nosso coração ali também estaria o nosso tesouro. Isso significa que o coração segue o tesouro. Deus não está interessado em nosso dinheiro, mas em nosso coração. Infelizmente, nosso coração é facilmente seduzido pelo dinheiro (Mt 6.21).
Há duas coisas que Deus olha quando fazemos algo para ele: atitude e motivação. Atitude é a forma como fazemos; motivação é a razão pela qual fazemos. Tanto a atitude como a motivação mostram o nosso coração. A respeito da forma, o Senhor diz: “Não saiba a mão direita o que faz a esquerda”. Mas e quanto à motivação? Motivação é tudo, é ela que torna o nosso ser correto ou não diante de Deus.
Muitas pessoas querem ofertar simplesmente porque é um bom investimento. É certo que ceifaremos se plantarmos, mas deve existir uma motivação antes de darmos para simplesmente termos de volta. Deuteronômio 15.7-15 é um exemplo da importância de um coração correto quando se trata de ofertar para receber a bênção de Deus. Aqui temos uma visão do coração de Deus para ajudar as pessoas. O Senhor mostra que o ponto central, quando se trata de lidar com dinheiro e oferta, é o coração correto.
1. Um coração endurecido (Dt 15.7)
Nada testa mais o coração do homem do que o dinheiro. A forma como lidamos com nossos dízimos e ofertas revela o nosso coração; sabemos que Deus não pode abençoar um coração errado.
A primeira advertência do Senhor é para que não tenhamos um coração endurecido, como lemos no verso sete. O coração se endurece por causa do egoísmo e da ganância. O coração egoísta tenta manipular Deus fazendo barganhas com Ele.
O dízimo e a oferta são um teste para o nosso coração. Na verdade, dízimo é dez por cento e o número dez significa também teste e responsabilidade dobrada na Palavra de Deus. Essa é a única situação em que somos desafiados a fazer prova de Deus (Ml 3.10).
2. Um coração egoísta (Dt 15.9)
No verso 9 o Senhor adverte para que não haja em nosso coração um “pensamento vil”. Tais pensamentos removem a compaixão do coração. Pensamentos vis são pensamentos malignos de que não teremos o suficiente se formos fiéis a Deus ou que Ele não nos suprirá. Todos nós nascemos com um coração egoísta.
3. Um coração maligno (Dt 15.10)
Observe que a promessa de Deus é que Ele vai abençoar toda a sua obra e tudo o que você empreender. A vontade de Deus é nos abençoar, mas ele nos adverte a não termos um coração maligno depois de ofertarmos. Isso é o que acontece com muitos, eles se arrependem de ter ofertado. Começamos a pensar em todas as coisas que poderíamos ter feito com o dinheiro e lamentamos interiormente.
Precisamos vigiar antes e depois de ofertarmos para que o diabo não semeie pensamentos malignos em nosso coração. Aqui temos outro problema: muitas pessoas se sentem pressionadas a ofertar e depois se lamentam por terem dado e ficado sem o dinheiro. Creio que vencemos isso quando entendemos, realmente, que o dinheiro que temos não é nosso, mas dEle; somos apenas mordomos cuidando de algo que não nos pertence.
4. Um coração sem generosidade (Dt 15.14)
Generosidade é a marca registrada daquele que rece¬beu um novo coração. Corações de pedra são avaren¬tos, mas corações de carne são generosos (2Cr 16.9).
Quando Jacó fugia de Esaú, ele teve a visão da casa de Deus como uma escada e ali fez o voto de ser dizimista. Vemos claramente ali que o dízimo é uma expressão de um coração grato. Dízimo não deve ser uma ação legalista, mas fruto de um coração agradecido pelas bênçãos de Deus (Gn 28.22).
5. Um coração ingrato (Dt 15.15)
A última característica de um coração que não recebe a bênção é a ingratidão. Pessoas ingratas são avarentas, mas aqueles que contemplam a graça de Deus tornam-se agradecidas e, conseqüentemente, generosas ao dar. No verso quinze, o Senhor diz que a base final para qualquer oferta é a gratidão e o reconhecimento de que tudo o que temos recebido procede de Deus.
Precisamos lembrar que éramos escravos do diabo, mas que fomos libertos pela mão poderosa de Deus. Um coração grato é uma coisa rara, mas tremendamente poderosa. Poucos voltam para agradecer e quase ninguém pergunta como pode retribuir a bênção recebida.
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