segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A unidade no corpo libera a benção

Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer. Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa de Cloe, de quecontendas entre vós. Refiro-me ao fato de cada um de vós dizer: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo. Acaso, Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de Paulo? (1Co 1.10-13)
De tudo o que devemos guardar na vida da Igreja, certamente o mais importante é a unidade na comunhão no corpo. Tudo o que o diabo faz visa destruir a unidade entre nós. Se perdermos a unidade, a expressão da igreja estará arruinada e não teremos impacto algum no mundo espiritual.
Na igreja de Corinto havia muitos tipos de problemas: havia problema de carnalidade, problemas de entendimento doutrinário, questões sobre casamento, questões sobre os dons, comida consagrada a ídolos e muito mais. Mas, de todos, o que Paulo tratou em primeiro lugar foi o problema da divisão.
Ao tratar dessa questão, ele coloca três princípios que precisamos guardar na vida de nossa igreja.
          Devemos falar a mesma coisa (v. 10)
          Devemos ter uma mesma disposição mental (v. 10)
          Devemos ter um mesmo parecer (v. 10)

Devemos falar a mesma coisa
Muitas igrejas estão definhando simplesmente porque estão divididas. Algumas pessoas pensam que divisão é somente quando um grupo resolve sair e passa a se reunir num outro lugar. Mas divisão vai além disso e pode ser algo muito sutil. Algumas vezes é melhor haver separação para não haver divisão. Paulo e Barnabé resolveram se separar em certo momento do ministério deles. Aquela separação não foi uma divisão, eles simplesmente não poderiam caminhar juntos se não concordassem a respeito de como a obra deveria ser feita. Eles se separaram para não se dividirem.
Algumas vezes é melhor a honestidade de sair e procurar outro lugar do que o espírito errado de ficar e alimentar uma divisão naquela igreja local. Apenas reunir juntos não é suficiente, é preciso haver unidade de coração. Amós 3.3 diz: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?”. Para caminharmos juntos, precisamos ter concordância. Sem concordância, nãounidade e, se não concordarmos uns com os outros, não caminharemos e nem avançaremos.
Por isso, não pense que diferenças e divergências sejam negativas. Diferenças e divergências são coisas normais. O problema ocorre quando, em um mesmo grupo, as diferenças se tornam divisões. O problema é quando caminhamos juntos, mas não pensamos a mesma coisa.
Existem muitas coisas que explicam o sucesso e o crescimento de uma igreja, mas certamente o fator principal é a unidade. Nós temos crescido porque resolvemos, de comum acordo e em um propósito, que iremos crescer. Quando um grupo realmente concorda a respeito de algo e nãovoz discordante entre eles, então não haverá restrição para tudo aquilo que intentam fazer.
Se quisermos avançar, precisamos falar a mesma coisa. Não pode haver entre nós irmãos que se levantem para falar algo diferente. Desejar ser diferente é do ego e procede do desejo de aparecer e se destacar entre os demais. Há pessoas cheias de vaidade intelectual. Elas discordam simplesmente para mostrar que não seguem a ninguém e são originais. Esse espírito tem destruído muitas igrejas. Se você deseja ver o mover de Deus entre nós, precisa rejeitar esse espírito.
Todos vimos pastores que falam na televisão e que parecem ter decorado a mesma fala e usam até o mesmo tom de voz. Certa vez, perguntaram a um desses pastores porque eles falavam todos do mesmo jeito. A resposta dele foi emblemática: “Nós falamos do mesmo jeito porque temos o mesmo coração”. Esse é o segredo da unidade: ter o mesmo coração.
Nós mesmos não percebemos, mas certamente existe um jeito de falar peculiar em nossa igreja. As pessoas de fora percebem isso em você? Se você ainda não fala como nós é porque ainda não tem o nosso coração.
observou que marido e mulher acabam ficando parecidos até fisicamente no decorrer dos anos? Isso não é resultado simplesmente da convivência, é resultado de uma unidade tal que os corações se tornaram unidos.

Devemos ter uma mesma disposição mental
Além de falar a mesma coisa, Paulo diz que devemos ter a mesma disposição mental. Isso significa que todos devemos possuir uma mesma forma de ver as coisas. O ângulo pelo qual olhamos deve ser o mesmo. Nesse ponto, precisamos perceber a diferença entre duas palavras: união e unidade. Paulo exorta para que haja unidade e não simplesmente união.
Uma coisa é termos unidade, outra coisa é uma mera união de crentes. União é ter muitas batatas no mesmo saco. Muitas igrejas são apenas sacos de batatas, os membros estão todos juntos, mas não são unidos. A união das batatas se transforma em unidade quando elas são cozidas e amassadas tornando-se um purê dentro do prato. Batatas cruas não podem ser unidas. É necessário que elas tenham sido amaciadas pelo fogo do Espírito. A unidade tem um preço de fogo e quebrantamento, ou seja, nãounidade sem o fogo do Espírito.
Além disso, é preciso tirar a casca das batatas. Na Palavra de Deus, a casca simboliza a aparência e o orgulho. Tirar a casca nos fala da renúncia do ego. Aqueles que desejam manter a sua diferença estão lutando contra a unidade. O individualismo tem sido um grande impedimento ao avanço da obra de Deus justamente porque quebra a unidade e impede que o purê seja feito. assim podemos falar a mesma coisa e termos a mesma disposição mental.
Por que alguns desejam ser batatas sozinhas? Porque são orgulhosos. Eles dizem: “Eu tenho minha opinião própria!”. Mas isso é orgulho. Quando nosso ego é crucificado, não temos opiniões próprias, temos apenas a vontade de Deus. O Senhor não quer um monte de batatas, ele deseja um purê.
Mas não basta o fogo e o retirar a casca. Para termos o purê, as batatas precisam ser amassadas. Isso aponta para o quebrantamento. Corações contritos podem ser unidos. unidade no meio de gente quebrantada, mas como ter unidade se as pessoas são intratáveis? Alguém pode tentar moer as batatas cruas tentando produzir purê, mas isso é tolice. Somente pela ação do Espírito Santo a unidade pode ser produzida.
A união somente não nos leva a realizar coisas grandes para o reino de Deus. Apenas a unidade move o braço de Deus. Apenas a unidade produz edificação.

Devemos ter um mesmo parecer
Além de ter o mesmo falar e a mesma disposição mental, Paulo diz que devemos todos ter o mesmo parecer, ou seja, a mesma opinião. Alguns supõem que isso seja uma impossibilidade. Eles dizem que não conseguem ter a mesma opinião nem como marido e esposa, como terão a mesma opinião na igreja?
Não precisamos ter a mesma opinião sobre política, times de futebol ou qualquer outra coisa natural. O que Paulo diz é que devemos ter a mesma opinião nas questões espirituais. Se o assunto é salvação, enchimento do Espírito, vida eterna ou novo nascimento todos nós devemos falar a mesma coisa. A respeito de questões de temos de falar o mesmo. Numa igreja local não pode haver dois pensamentos ou dois pareceres, todos nós temos a mesma opinião.
Naturalmente, Paulo tinha em mente a Palavra de Jesus de que um reino dividido não pode subsistir. Se a igreja vai prevalecer, ela precisa caminhar em unidade. O inimigo sabe que a única forma dele prevalecer contra a igreja é produzindo divisão no meio do corpo.
Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá. (Mt 12.25)
A pergunta de Jesus foi muito clara: “Se satanás está dividido, como subsistirá o seu reino?”. O mesmo princípio se aplica a nós. Se formos divididos, não podemos prevalecer contra o diabo. Como prevalecerá a nossa obra? Antes de avançarmos como igreja local, precisamos ter unidade.
O primeiro preço a ser pago é rejeitar as preferências pessoais. Um grande fator de separação e divisão são as preferências pessoais. Se nós queremos servir a Deus, temos de servi-Lo de acordo com Suas escolhas e preferências para nós. Naturalmente, ter preferências é normal e até inevitável, mas o problema surge quando somente aceitamos ser edificados ou exortados por determinado líder ou pastor e rejeitamos os demais. Se as preferências são alimentadas, em dado momento elas se tornarão rejeição aos demais líderes da igreja.
O segundo preço a ser pago é reconhecer as diferenças e a diversidade na igreja. Sei que, quando falamos de unidade, as pessoas tendem a entender como uniformidade. Mas isso é um engano. Deus ama as diferenças e Ele nos fez diferentes para que continuemos diferentes. Algumas igrejas têm tentado produzir unidades gerando clones. A vontade de Deus é que geremos filhos. Filhos se parecem conosco, mas não são exatamente iguais a nós. O clone por outro lado é uma cópia. Filhos são frutos de amor, mas clones são frutos da arrogância e da vaidade. Eu me acho tão maravilhoso que concluo que o mundo deveria ter pelo menos meia dúzia de mim. O clone é um monumento à vaidade e à soberba do homem.
Se todos fôssemos clones, certamente haveria unidade, mas não haveria diferença e diversidade. Como somos todos filhos, então temos a diferenças e agora precisamos pagar o preço para termos unidade.
Finalmente, gostaria de falar sobre algo bem sensível. Estar em unidade é viver um tipo de aliança com os líderes e com os irmãos. Ouço em alguns lugares líderes dizendo serem discípulos de pastores de outras igrejas. Ora, se você está aqui, o seu líder, ou discipulador, também precisa estar aqui. Não posso admitir que um de meus lideres pastoreie aqui, mas seja discípulo de outro pastor de outro lugar. Isso é confusão. É como a mulher casada que recebe dinheiro de outro homem. É plantar duas sementes diferentes em um mesmo campo. Confusão é Babel, o resultado da separação e da perda da unidade. Confusão na Palavra de Deus é caos. Deus não pode agir no meio da confusão.
Por fim, o último preço a ser pago pela unidade é entender que você não determina a visão de sua igreja local. Por isso, não tente mudar a visão de seus líderes. Se a sua visão é diferente, você precisa ir a um lugar que pratique a visão que você acredita. Essa separação não é divisão, antes é honestidade. A equação da morte é esta: visão + visão = divisão.
Infelizmente, muitos crentes bem intencionados estão sendo usados pelo inimigo para destruir a unidade resistindo a serem discípulos de seus pastores. Receba a visão de seu pastor. Seja um com a sua igreja local. Ame seus irmãos mesmo no em que são diferentes de você. Ame seu pastor mesmo que a visão dele não seja tão grande quanto a sua. Pague o preço de ser um só coração com os irmãos que Deus tem colocado junto a você.
Conclusão
Sei que é difícil falar a mesma coisa, ter a mesma disposição mental e o mesmo parecer. Mas não é impossível. Se assim fosse, o Senhor não nos daria esse mandamento. Na força do Espírito Santo, podemos ser um e, então, as portas do inferno não nos resistirão e não haverá limites para tudo o que intentarmos fazer como igreja local. Eu creio nisso. Você está unido nesse propósito?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

De onde você vem e para onde você vai?

Texto: Gn 16:1-14
Introdução
10 anos após Abrãao ter recebido a promessa de que teria um filho, sua mulher ainda não havia concebido. Sara angustiada por não engravidar, sugere a seu marido que deite-se com sua serva Agar. Seguindo a orientação de sua esposa, Abraão envolveu-se intimamente com Agar e esta engravidou. Logo após descobrirem que Agar havia concebido, começou uma grande desavença entre Abraão, Sara e sua Serva. Agar passou a desprezar sua senhora que por sua vez tornou-se amarga com sua serva. O relacionamento se tornou insuportável para os três envolvidos na história. Sara exigiu uma providência de Abraão quanto ao desprezo de Agar. Abrão orientou Sara que se resolvesse com Agar. O verso 6 diz que Sarai passou a humilhar a sua serva AgarNo original a palavra humilhar é oprimir, afligir.  Essa pressão toda fez com que Agar decidisse fugir do problema.
No total desespero, me parece que Agar decidiu fugir para sua terra natal, o Egito. Na cabeça de Agar, voltando para sua terra Natal, ela encontraria descanso e paz. Isso geralmente é o que passa pela cabeça de algumas pessoas que estão passando por dificuldades. É sempre mais fácil abandonar uma situação de dificuldades do que enfrentar os problemas e vencê-los. Existem momentos que até nos sugerem voltar para o antigo estilo de vida que tínhamos antes da conversão.

"Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. 36 Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. 37 Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; 38 todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. 39 Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma. Hebreus 10:35-39

Já passou pela sua cabeça coisas do tipo: "Quando eu não era crente as coisas pareciam mais fáceis." "Antes de me converter eu não tinha esses problemas." "Acho que se voltasse para o meu velho estilo de vida as coisas poderiam ser melhores."

Quando os hebreus saíram do Egito e passaram a peregrinar o deserto, em dado momento da caminhada, prestes a entrarem na terra prometida, descobriram um grande problema; a terra que Deus havia prometido a eles estava habitada por vários povos e deveria ser tomada a força. A partir dai aqueles homens murmuraram dizendo que seria melhor eles morrerem no Egito ou no deserto.

"1 Levantou-se, pois, toda a congregação e gritou em voz alta; e o povo chorou aquela noite. 2 Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! 3 E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito? 4 E diziam uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos para o Egito." Nm 14:1-4

Voltar ao Egito não significa exatamente desviar da fé de maneira gritante. Pode ser uma mentirinha, uma olhadinha, uma fofoquinha, uma magoazinha, etc. Coisas pequenas que achamos inofensivas são portas que se abrem para ação de demônios.
"...pois aquele que é vencido (ainda que por pequenas coisas) fica escravo do vencedor." 1Pe 2:19 (grifo meu)

Este é o espírito de Agar nos fazendo fugir dos problemas e voltar atrás.

Voltando ao texto de Gênesis 16, vemos que o desejo de Agar de voltar para o Egito, tomava um outro rumo. Quando chegou a sur (o muro), lugar onde os egípcios demarcavam a fronteira do Egito com outras terras, na quietude do deserto, Agar encontrou-se com o anjo do Senhor que lhe trouxe uma crise ainda maior do que o conflito com Sarai. As palavras do anjo que era o próprio Deus certamente não foram agradáveis, pois foram totalmente contra a direção que Aquela mulher decidiu tomar.

Primeiro o anjo lhe pergunta: "donde vens e para onde vais?"

A resposta de Agar foi somente para dar conta de onde vinha, mas sem dizer para onde estava indo. Isso aconteceu por que geralmente quando tomamos decisões baseadas em situações exteriores não pensamos na consequência dos nossos atos. As pessoas geralmente não medem consequências nessas horas.

Veja que isso é comum entre as pessoas que na hora de enfrentar os desafios, desistem de lutar. Elas só sabem que precisam abandoar os problemas, mas não sabem o que fazer e nem para onde irão e nem como terminarão. Pessoas que geralmente desistem perdem a oportunidade de serem abençoadas.

Devemos sempre crer que um crente em fuga dos problemas sempre encontrará um anjo em seu caminho.
Todavia o que me chama atenção em Agar quando encontra com o anjo é a sua disposição em obedecer a direção de Deus. Logo que responde ao anjo sobre o porquê de sua fuga, a direção que o anjo dá a ela não foi a mais agradável. "Volta para a tua senhora e humilha-te sob suas mãos", foi a direção que o anjo lhe deu.

2 observações sobre a ordem que o anjo dá:

1. Não houve resistência por parte de Agar. Ela simplesmente obedeceu prontamente.

2. Ela não foi apenas reconciliar com sua senhora. Coisa do tipo: "Eu peço perdão, mas não fico mais na célula dele." "Eu estou aqui me retratando mas resolvemos sair do ministério." "Eu perdoo mas não dá mais pra viver com você."

Veja que Agar deveria se humilhar pedindo perdão, mas principalmente se submetendo às ordenanças de Sara. Mesmo que isso lhe fosse desagradável, angustiante, ela deveria agir assim. Humilha-te sob suas mãos nos fala de aceitarmos suas ordenanças.
 Se por um lado Agar pecou ao fugir das lutas, por outro ao encontrar-se com Deus, foi obediente e por essa razão foi ricamente abençoada pelo Senhor.
Compartilhando a Palavra
Observação: (As perguntas ficarão a cargo dos ministradores, sem fugir daquilo que foi pregado)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A IMPORTÂNCIA DA TENTAÇÃO


Texto: 1Co.10:13 “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.”
Introdução
Quando olhamos para a história da humanidade, podemos observar que ela é recheada de acontecimentos que têm levado os homens a apenas duas situações, são elas: conquistas ou derrotas.
É importante observarmos que para o homem estar em uma delas ele precisa passar por testes e esses testes, vêm por meio de uma coisa chamada TENTAÇÃO!
Qual é o mal da tentação? Por que somos tentados? Para quê somos tentados? Qual o objetivo da tentação? A visão que se tem da tentação é a de que ela é perversa, destruidora e maquiavélica. E que quando ela vem já vem como um instrumento do diabo para nos destruir. Mas qual é a verdade sobre a tentação?
É claro que estas coisas também são verdades, mas existem outras verdades que são desconhecidas por muitos, são elas: 

1.     Sem tentação não pode haver demonstração de obediência e determinação.
Quando os homens de Deus foram tentados estavam sendo provados em sua obediência e determinação.
Vemos o caso de Balaão, que foi tentado a amaldiçoar o povo de Deus por Balaque, rei dos moabitas.
Números 22:4 “Este enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra, e está parado defronte de mim. Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; talvez o poderei ferir e lançar fora da terra; porque eu sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado”. Números 22:5-6 

O diabo sempre vai tentar atingir o Ego.
“sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado” você pode! Não há problema! Faça! Você tem o poder pra isso. Deus é contigo não vai haver nenhuma consequência!
 “Então disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto é bendito”. Números 22:12
Ele insistiu com o Senhor e o Senhor o deixou ir e ele quase morreu.Foi salvo pela jumenta!
Vemos também
O caso de Jó
Ele foi posto à prova da tentação para saber se rejeitaria a Deus e blasfemaria d’Ele.
Em um determinado momento Jó chegou em sua angústia até a amaldiçoar o dia do seu nascimento, (Jó 3.3) mas teve a consciência de que não poderia falar contra o Senhor e nem reclamar do mal que lhe sobreveio, embora, sentindo muitas dores, por que sabia que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e que por fim o seu Redentor se levantaria para lhe dar uma solução.
Jó permaneceu firme em sua tentação e teve a sua história mudada!

2.     A tentação é a oportunidade de nos tornarmos perdedores ou vencedores.
Sansão
Sansão teve a oportunidade de ser vitorioso em todas as circunstâncias de sua vida, mas preferiu sempre cair em tentação.
1-Casar com uma mulher filisteia, foi tentado pela sensualidade e beleza.
2- Cair na tentação de roubar para pagar uma dívida.
3- Caiu na tentação da vingança, colocou fogo na seara dos filisteus.
4- Caiu na tentação de matar mil homens com a queixada de um jumento.
5 –Caiu na tentação de se prostituir com uma prostituta.
6- Caiu na sedução de outra filistéia, DALILA.
7- Caiu na tentação de revelar o seu segredo íntimo que só pertencia a ele e a Deus. Entregou aos inimigos o segredo do seu sucesso.

Davi
Estava sendo perseguido por Saul
Em uma situação Davi teve todo o acampamento de Saul em suas mãos enquanto eles dormiam e Absai irmão de Joab disse a Davi:“Deus te entregou hoje nas mãos o teu inimigo; deixa-me, pois, agora encravá-lo com a lança de uma vez na terra, e não o ferirei segunda vez. E disse Davi a Abisai: Nenhum dano lhe faças; porque quem estendeu a sua mão contra o ungido do SENHOR, e ficou inocente?” 1 Samuel 26:8-9

Em outra situação ainda correndo risco de morte, estava em uma caverna quando o rei Saul sente vontade de aliviar o ventre. Ele se sente tentado a mata-lo, mas se lembra de que ele também é um ungido de Deus e corta apenas um pedaço do seu manto, para mostrar que o tinha em suas mãos e que poderia tê-lo matado que nem sentiria ou saberia o que lhe aconteceu.  

Tem muita gente caindo no pecado de querer matar os homens que foram escolhidos por Deus, cuidado se você cair nisso, quem morrerá será você. Só a Deus cabe o julgamento e sentença daqueles a quem Ele escolheu.

SANSÃO SAIU DE SUAS TENTAÇÕES DERROTADO! Foi o único herói da fé que morreu junto com seus inimigos, mesmo cumprido a vontade do Senhor que era destruir os filisteus por intermédio de suas mãos.

DAVI SAIU DAQUELA PROVA VITORIOSO! Não caiu na tentação! E quando Saul ouve o que ele lhe dissera, entendeu o mal que estava fazendo a Davi e o chama novamente de filho.  
“E sucedeu que, acabando Davi de falar a Saul todas estas palavras, disse Saul: É esta a tua voz, meu filho Davi? Então Saul levantou a sua voz e chorou. E disse a Davi: Mais justo és do que eu; pois tu me recompensaste com bem, e eu te recompensei com mal.” 1 Samuel 24:16-17

 3.     É mais fácil vencer a tentação quando se está de joelhos.
Jesus uma vez disseOrai, para que não entreis em tentação. Lucas 22:40
Paulo diz aquele que está em pé cuide, ou vigie para que não caia.
“Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” 1 Coríntios 10:13  quando falamos de joelhos, falamos de oração, quando o crente vive uma vida de oração é mais difícil para ele cair em tentação.
A fórmula para se vencer a tentação é orar e vigiar, ou seja, tomar cuidado, olhe em que você está se metendo, diga não. Sua tentação acaba quando você impõe um GRANDE NÃO!!!

4.     Sua tentação é a porta que abre possibilidades de conquista.
“Você não pode conquistar o mundo se não conquistar a si mesmo”. Como alguém pode dominar se está sendo dominado? É preciso antes de tudo saber que as tentações vêm para nos ajudar a nos conquistar em nosso interior.
Jesus passou quarenta dias e noites no deserto sendo tentado. O que estava acontecendo alí, Jesus estava dominando todas as áreas de sua natureza humana.
Para Jesus conquistar o mundo e a humanidade, precisava conquistar sua natureza humana e selvagem, e sujeita-la à obediência e submissão à vontade do Pai.
As tentações foram às portas que abriram possibilidades para Jesus conquistar o mundo e as gerações.

CONCLUSÃO:
É A TENTAÇÃO QUEM DIZ SE TEMOS AUTORIDADE OU NÃO PARA FALARMOS OU DESTRUIRMOS AQUILO QUE ELA NOS IMPÕE COMO TESTE.
Jesus só teve autoridade sobre o pecado e pode destruí-lo, porque venceu as tentações. E foram elas que no mundo espiritual autorizaram e decretaram, ELE TEM TODO O PODER E AUTORIDADE POR QUE ELE NOS VENCEU! 

Compartilhando a Palavra
1. Diante de uma tentação como você tem reagido? Compartilhe.
2. Já houve algum tipo de tentação que lhe causou prejuízo? Compartilhe.
3. Pra você qual é a melhor maneira de vencer a tentação?

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A UNIDADE NO EXÉRCITO


Texto: (1Co 14.8) Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha?
Ninguém considera uma batalha como algo sem importância ou insignificante. Ao travar uma batalha, um exército precisa de moral, de união para a luta. A fim de manter esse moral, é preciso eliminar até mesmo a pequena dissensão sobre o menor assunto. O resultado é que, por falta do moral, o exército pode perder a batalha.
A Igreja certamente é o exército do Senhor e a característica mais marcante de um exército é o respeito à autoridade. Sem autoridade e submissão, não há como um exército seguir para a batalha. O mesmo princípio se aplica à Igreja. Quando não há uma ordenação clara de autoridade, não podemos prevalecer contra o inimigo. Onde há rebeldia e insubmissão, na verdade, o inimigo já tem levado vantagem.
Se já temos o espírito de guerra, precisamos agora receber o espírito de submissão. Somente pela submissão podemos ser um exército unido na batalha, com um moral elevado pela unanimidade. Muitos não têm percebido como o inimigo sorrateiramente tem infectado a igreja com o espírito de rebeldia, disfarçado em críticas e opiniões aparentemente inofensivas e até bem intencionadas. É tempo de nos unirmos para a peleja e eliminarmos toda dissensão entre nós.
Gostaria de expor alguns pontos que mostram as características de uma pessoa realmente submissa. Lembre-se que somente irmãos submissos à autoridade podem ser úteis na obra de Deus e que a insubmissão destrói a unanimidade,impedindo-nos de avançar no mover do Espírito.

Sinais da pessoa submissa
Ignorar orientações, não executar as direções dadas, rejeitar convocações espirituais, falar mal dos pastores ou permitir que outros o façam, são expressões comuns de rebeldia entre nós.
Todavia, no exército da Igreja, às vezes temos de implorar para alguns obedecerem a uma ordem. Precisamos mostrar a eles todas as vantagens e tudo o que eles podem ter se obedecerem à direção dada.
Contudo, hoje, na Igreja, as pessoas somente se submetem se concordarem com a direção, ou visão da liderança. Ora, se apenas nos submetemos quando concordamos, não nos submetemos de fato, apenas fazemos o que achamos melhor. Que o Senhor nos abra os olhos nestes dias para termos revelação da autoridade no Exército de Deus.

1. Ele reconhece facilmente a autoridade
Quem tem revelação da importância da autoridade não vive solto e sem restrição. Ele busca se submeter de coração e não apenas por obrigação.
Há muitas autoridades na igreja. Elas estão acima de você, portanto, aprenda a submeter-se a elas. Uma pessoa submissa reconhece a autoridade quando a encontra. Ao encontrar a autoridade em outra pessoa, ela procura se submeter imediatamente; não fica analisando com cuidado, para só então decidir se tal pessoa é digna ou não de submissão. Se você pára para pensar se uma pessoa é digna de submissão, então você está lidando com pessoas e não com o princípio da autoridade espiritual que procede de Deus.
Se você nunca encontrou alguém suficientemente bom e capaz para ser autoridade sobre sua vida, essa é a prova de que você é rebelde e arrogante. Aquele que é submisso sabe que a sua submissão não depende da perfeição do líder, mas da autoridade que lhe foi delegada. Ele sabe também que aquele que se rebela contra um líder se levanta contra toda a autoridade da igreja local e, no final, se levanta contra o próprio Deus, pois as escrituras afirmam que toda autoridade procede de Deus (Rm 13.1,2).

2. Uma pessoa submissa não é independente
Ser independente é achar que não há autoridade em sua vida e que, portanto, você está autorizado a fazer qualquer coisa na igreja sem o conselho e a orientação de alguém. Isso é auto-suficiência. Não estou sugerindo que você seja dependente de pessoas ou líderes. O que quero dizer é que você precisa prestar contas dentro da igreja. Não somos independentes, somos ligados uns aos outros como os membros do Corpo.
Deus não aceita fogo estranho (Lv 10.1,2). Fogo estranho é aquele que tem origem em nossa presunção e independência. Com relação à submissão, o pecado pode ser de dois tipos: presunção e desobediência. Desobediência quando Deus nos manda fazer algo e não fazemos; presunção quando Deus não mandou e fazemos assim mesmo. O trabalho deve ser uma coordenação de autoridade (Lv 8 e 9).
A conseqüência imediata da rebeldia é a morte. Qualquer pessoa que sirva a Deus sem discernir a autoridade oferece fogo estranho. Quando você age de forma independente, fora da coordenação da autoridade na igreja, está oferecendo fogo estranho, mesmo que esteja fazendo algo como liderar uma célula.

3. Aquele que conhece autoridade não procura ser autoridade
Na igreja, sempre existem aqueles que procuram posição, mas fogem da responsabilidade. Aquele que conhece autoridade não busca ser autoridade, pois entende que, com ela, vem a responsabilidade diante de Deus.
Aquele que é submisso procura cuidar do seu líder, pois entende o peso espiritual da função que o líder exerce. Ele procura ser alívio e não um peso a mais, procura ser parte das soluções e nunca dos problemas.
O rebelde procura dificultar a vida do líder porque quer que ele pague algum preço pelo status que possui. Isso mostra que a rebeldia sempre vem acompanhada da inveja. Todo rebelde inveja a posição do líder, por isso tenta minar a sua autoridade.
Tenha muito cuidado. Esse processo começa quando os erros cometidos pelo líder se tornam perceptíveis e vem a tentação de falar como as coisas estão ruins e poderiam ser melhores. No momento seguinte, você começa a pensar que seria capaz de fazer melhor que o líder. Enche-se de opiniões e críticas, supondo ser capaz de fazer melhor que ele.
Esses são os estágios normais do pensamento rebelde. Lembre-se que todo rebelde é também invejoso, como foi lúcifer, que quis subir acima das mais altas nuvens porque teve inveja do Altíssimo.

4. Aqueles que são submissos são tardios para opinar
Aquele que é submisso deseja ouvir a opinião da autoridade antes de expor a sua própria e só o fará se realmente for contribuir para ajudar a resolver problemas.
Pessoas cheias de opiniões na verdade querem ter autoridade, mas nem entendem como a autoridade é estabelecida. Uma pessoa torna-se autoridade na obra do Senhor por conhecer a vontade, a mente e os pensamentos de Deus. Não nos tornamos autoridade baseados em nossas próprias opiniões e idéias, mas sim compreendendo a vontade de Deus.
A extensão de nossa autoridade é a exata medida do nosso conhecimento da vontade de Deus. Ninguém é reconhecido como autoridade na igreja porque tem muitas opiniões ou idéias inteligentes. Quando for dar uma opinião, fale da parte de Deus o que está na mente dEle. Ninguém quer saber a sua opinião. Na verdade, nem Deus quer saber a sua opinião, mas todos desejam saber o que vai no coração do Pai. A Casa de Deus é edificada quando alguém fala da parte de Deus.

5. A pessoa submissa é muito sensível a rebeliões e iniqüidades
A pessoa que conhece a autoridade sabe o quanto a rebelião contamina. Na verdade, o homem submisso é aquele que foi tratado por Deus em sua rebeldia. Por isso, ele sente temor quando percebe outros agindo dessa forma, pois sabe o custo do tratamento.
Mas o que você sente quando alguém age com rebeldia? Fica do lado dela? Concorda com suas idéias? Fica calado? Infelizmente, é um fato da vida que Jacó sempre vai procurar Labão e Maria sempre vai procurar Isabel. Os semelhantes se atraem no mundo espiritual: o profundo atrai o profundo, mas o raso atrai o superficial.
Se você não é sensível para perceber quando alguém está sendo rebelde, isso significa que a rebeldia ainda não foi tratada por Deus em sua vida.

6. Aquele que é submisso consegue levar os outros à submissão
A primeira lição de um servo de Deus é submeter-se à autoridade. O problema é que muitos vêem a submissão como um castigo ou punição, uma vez que Deus disse à Eva, em Gênesis, que ela deveria se submeter a Adão depois da queda. Precisamos, porém, reconhecer que a autoridade já existia antes da queda e, portanto, a submissão também.
Nesse processo de crescimento, precisamos adquirir um espírito de submissão e também precisamos ser treinados nesse espírito. Somos treinados andando com pessoas submissas. Elas passam o espírito de submissão, assim como os rebeldes infectam a Igreja com o espírito de rebeldia.
Tome hoje uma nova posição em sua vida. Rejeite todo espírito sutil de rebeldia. Além disso, posicione-se para guardar a Igreja. Cabe a cada soldado zelar pela unidade do exército. Não admita que ninguém aja com rebeldia dentro de sua célula. O Espírito Santo está trabalhando para produzir em nosso meio uma santa unanimidade. Como exército, o que se espera de nós é um moral forte e elevado e que caminhemos juntos em submissão à autoridade.

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