TEXTO:
I Co. 15.19 Introdução: A fé que Paulo tinha em Deus, sua certeza
da ressurreição e sua esperança da comunhão eterna com Cristo não
produziram uma vida de conforto e tranqüilidade, que teria sido realizadora
mesmo sem ressurreição. Não, o que sua esperança produziu foi uma vida de
sofrimento deliberado. Sim, ele conhecia a alegria indizível. Mas era um
"regozijar na esperança" (Rm.12.12).
E essa
esperança o liberou para abraçar sofrimentos que ele jamais teria escolhido
sem a esperança da sua própria ressurreição e a daqueles por quem ele sofria.
Se não há ressurreição, as escolhas sacrificiais de Paulo, por seu próprio
testemunho, eram dignas de dó. Sim, havia alegria e um senso de profundo
significado em seu sofrimento.
Mas a alegria existia somente por causa da
esperança alegre que excedia o sofrimento.
Isso é o que quer dizer Romanos 5.3,4: "Alegramo-nos nos sofrimentos, pois
sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a
aprovação de Deus, e esta aprovação cria esperança".
Portanto,
existe alegria na aflição. Observe duas coisas cruciais:
Primeira,
a alegria na tribulação é obra do Espírito Santo;
Segunda,
é um exemplo que os outros devem seguir.
1 – ALEGRE-SE NA PERSEGUIÇÃO; SUA RECOMPENSA É GRANDE!
(Mt.
5.11-12):
Uma
maneira de regozijar no sofrimento é fixar a mente com firmeza na grande
recompensa que receberemos na ressurreição. O resultado desse enfoque é
fazer nossa dor presente parecer pequena em comparação com o que está por
vir (Rm. 8.18).
Ao
tornar o sofrimento suportável, a alegria com a recompensa também tornará o
amor possível, como vimos no capítulo quatro: "Amai os vossos inimigos,
fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão"
(Lc. 6.35).
2 – ALEGRE-SE
NA TRIBULAÇÃO; ELA APROFUNDA A CERTEZA (Rm. 5.3-4):
A
alegria em meio às aflições, está arraigada na esperança da
ressurreição, mas nossa experiência de sofrimento também aprofunda a raiz
dessa esperança (Rm. 5.3, 4). Aqui a alegria de Paulo não esta baseada apenas
em sua grande recompensa, mas no efeito do sofrimento em solidificar sua
esperança dessa recompensa.
As
aflições produzem perseverança, e a perseverança gera a certeza de que
nossa fé é real e genuína, e isso fortalece nossa fé de que iremos, de
fato, ganhar a Cristo.
Essa
"intensa alegria" vem da certeza de que você perseverou com a ajuda
de Cristo. Você foi provado no fogo e aprovado como genuíno. Você não
abjurou. Cristo é real em sua vida. Foi isso que os apóstolos parecem ter
experimentado em Atos 5.41, quando, depois de espancados, "retiraram-se do Sinédrio regozijando-se por terem sido
considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome".
A
alegria veio com a constatação de que sua fé era considerada real por Deus,
preparada para ser provada no fogo da tribulação.
3 – ALEGRE-SE NO SOFRIMENTO COM CRISTO; ELE O LEVA A
GLÓRIA (I Pe. 4.13):
Outra
maneira de alegrar-se no sofrimento nasce da verdade de que nossa alegria em si
é um caminho testado para a glória.
A
alegria no sofrimento não vem somente: 1) de concentrar-se no sofrimento; 2)
do efeito solidificador do sofrimento sobre nosso senso de autenticidade; 3) da
promessa de que a alegria no sofrimento nos trará alegria eterna no futuro.
O
apóstolo Pedro expressa isso assim: "Alegrai-vos
na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que
também, na revelação da sua glória, vos alegreis exultando" (I Pe.
4.13).
Alegria
imediata no sofrimento é o caminho indicado para a exultação final na
revelação de Cristo.
Pedro
está nos incentivando a buscar a alegria agora nos sofrimentos (ele o ordena!),
para estarmos depois entre aqueles que se regozijarão sobremaneira na vinda de
Cristo.
4 – ALEGRE-SE NO SOFRIMENTO POR OUTROS; ELES VEEM A
CRISTO! (I Ts. 3.8-9):
Ela
vem do entendimento de que, pelo nosso sofrimento, outros estão vendo o valor
de Cristo e firmando-se por causa da nossa fé em meio ao fogo. Sofremos para
mostrar aos outros o amor e o valor de Cristo.
5 – ALEGRE-SE NO SEU SOFRIMENTO, POIS VOCÊ FAZ PARTE
DO POVO MAIS FELIZ DO MUNDO (Is. 58.11/ Cl. 1.27):
O
caminho do Calvário com Jesus não é um caminho sem alegria. É uma via
dolorosa, mas profundamente feliz. Quando escolhemos os prazeres transitórios
do conforto e da segurança e não os sacrifícios e sofrimentos do trabalho
missionário, evangelístico, de ministério e amor, estamos nos privando da
alegria. Deus está nos chamando a viver por amor a Cristo, e fazê-lo por meio
do sofrimento. Cristo escolheu o sofrimento; ele não simplesmente lhe
aconteceu. Ele o escolheu, como maneira de criar e tornar perfeita a Igreja.
Compartilhando a palavra
1.Você tem se alegrado em meio as
aflições?
2.Você já conhece a alegria que somente
temos ao sofrermos pelo evangelho?
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