Texto: Êxodo 8:25-28
Introdução: Na
Palavra de Deus existem algumas alegorias que mostram as realidades
espirituais. Uma delas encontra-se no Livro de Êxodo. O povo de Deus foi
escravizado no Egito, por Faraó, durante muitos anos. Faraó é um
símbolo do diabo, e o Egito é um símbolo do mundo. Todos nós no passado, fomos
escravos de “Faraó”, no mundo. Éramos escravos da bebida, das drogas, do sexo,
do dinheiro e enfim, de todo tipo de pecado. Mas um dia, Deus mandou Moises a
Faraó, com a seguinte ordem: “Deixa o meu povo ir” (Moisés, simboliza Jesus).
FARAÓ
NÃO QUERIA LIBERTAR O POVO DE ISRAEL
Deus disse a Moisés que ordenasse
Faraó para libertar o povo de Israel. Faraó, entretanto, não tinha a intenção
de fazê-lo. Em cada um dos encontros que se seguiram, Faraó mostrou-se irredutível,
mas o que ele queria mesmo era negociar com Moisés, e sempre acabava fazendo
pequenas concessões.
Hoje, todos nós também lidamos
com Faraó (o diabo). E o que Deus espera de nós é que ordenemos o inimigo a
cumprir a vontade do Senhor.
a) De início, o monarca egípcio não deu
crédito à Palavra do Senhor (Êx 5:2): Os novos
convertidos são os que mais vivem, na prática, essas experiências. Depois da
conversão, parece que as coisas tornam-se piores do que antes. A situação
financeira, familiar ou profissional, parece ficar de pernas para o ar. Mas não
se preocupe; é o diabo esperneando porque alguém escapou do controle dele.
b) Em seguida, Faraó acusou os filhos
de Israel de estarem ociosos (Êx 5:8): Quando
nos decidimos por Cristo, o mundo também nos acusa de ociosidade. “Gente ociosa” - dizem maldosamente nossos
acusadores – “é que tem tempo de sobra para participar de
reuniões de estudos bíblicos e de
oração, encontros, seminários…” Alguns chegam a dizer que todo
crente é preguiçoso.
c) E, por último, o imperador egípcio
tentou induzi-los a crer que as palavras de Moisés eram palavras vãs e
mentirosas (Êx 5:9): O propósito de Faraó é impedir que as pessoas ouçam
a Palavra de Deus. Ele sabe que a Palavra tem o poder de transformar vidas.
Como resultado de tudo isso, a vida do povo de Israel tornou-se muito mais
atribulada.
AS 4
PROPOSTAS DE FARAÓ
1 – Sirvam ao seu Deus no Egito (Êx 8:25-27):
A primeira proposta de Faraó sugeria que o povo servisse a Deus, desde que não deixasse o Egito. O
nosso adversário, no mundo espiritual, não se importa quando servimos a Deus no
“Egito”. Entretanto, essa política de boa vizinhança entre a Casa de Deus e o
“mundo” tem sérias implicações:
Em primeiro lugar, cria o
perigosíssimo precedente de que, para servir a Deus, não precisamos da Igreja.
O inimigo usa até mesmo as pessoas para nos convencerem de que podemos servir a
Deus em nossa casa, sem nenhum prejuízo à nossa fé ou vida espiritual.
Em segundo lugar,
estabelece o conceito de que, ao mesmo tempo, podemos servir a Deus e ao
“mundo”. Não precisa haver separação nem diferença alguma. Em terceiro lugar
essa política de boa vizinhança entre a Casa de Deus e o mundo, fortalece a
visão de que a Igreja é simplesmente uma prestadora de serviços espirituais.
2 – Sirvam ao seu Deus fora do
Egito, mas não muito longe (Êx 8:28):
Apesar de gostarmos muito da
palavra equilíbrio, não podemos esquecer que mornidão nada mais é que equilíbrio térmico, ou
seja: um pouco de água fria com um pouco de água quente. O problema é que água
morna (crente morno) produz náuseas em Deus (Ap 3.16).Precisamos chegar ao
nosso destino final, na oração, nos dons, na Palavra, no evangelismo, no poder
do Espírito Santo. Ainda é tempo de renunciar à mornidão de um cristianismo
apenas de aparência, quando no íntimo subjaz o desejo de agradar o mundo.
3 – Sirvam ao seu Deus, mas deixem
a família fora disso (Êx 10:7-10):
Caso falhem as artimanhas de
“Faraó” para nos impedir de sair do “Egito”, certamente ele apelará para a
intimidação, através de ameaças à nossa família, Ele não se “opõe” a que sirva
a Deus, desde que deixe para trás filhos e cônjuge. Precisamos fazer nossas as
palavras de Josué, que “eu minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).
Infelizmente, muitos irmãos têm deixado o diabo roubar-lhes os próprios filhos.
Precisamos parar de barganhar com Faraó, e posicionar-nos para lutar e defender
o nosso direito de servir a Deus com a nossa família, sem ingerência alguma do
diabo. Precisamos lançar-nos aos pés do Senhor e dizer com ousadia: “Ou Deus
faz, ou eu morro, mas a minha família servirá ao Senhor”.
4 –SIRVAM AO SEU DEUS, MAS DEIXEM
OS SEUS BENS FORA DISSO (Êx 10:24):
Não precisamos negociar coisa
alguma com “Faraó”, Você não precisa aceitar a ideia de que Deus quer a pobreza
e a miséria para você. ”Faraó” fez tudo para impedir que o povo levasse
seus bens, mas Deus não lho permitiu. (Êx 12:35-36). Quando entregamos nossas
ofertas, destronamos “Faraó”, E o mais importante: abrimos as portas para que a
bênção financeira venha sobre nós. Analisando as propostas de Faraó,
descobrimos que o inimigo sempre cede – aos poucos, mas cede. Por isso,
precisamos permanecer na posição correta e tomar cada parte da
herança que nos pertence. Portanto: pare de negociar com “Faraó”; não aceite nenhuma de suas propostas.
herança que nos pertence. Portanto: pare de negociar com “Faraó”; não aceite nenhuma de suas propostas.
Compartilhando a Palavra
1.
Você tem lutado contra alguma dessas propostas de
“Faraó”? Qual?
2.
Compartilhe as vitórias que Deus tem dado a você
sobre as propostas de “Faraó”!
Nenhum comentário:
Postar um comentário