quarta-feira, 30 de junho de 2010

O Crente Jabulaaaaaaaaaani e o Crente vuvuzela.


Em plena campanha do Cala Boca, Galvão e Copa do Mundo, estávamos ontem à noite conversando e comentamos que existem os crentes Copa da África do Sul, que nada mais são que os crentes vuvuzelas, e os crentes Jabulanis. Vamos agora apresentá-los:

Crente Vuvuzela: aqueles que fazem um barulho, um estardalhaço, mas não levam a lugar nenhum. Falam para todos que são crentes. Na igreja, choram, se esperneiam, são os adoradores extravagantes. Enchem ônibus de espectadores, para um culto show, no entanto, vivem um testemunho errado aos que lhes rodeiam em seu trabalho e escola, com muito barulho, e pouca “verdade”, parecendo a torcida da África do Sul. Vivem um euvangelho, um evangelho de interesses e emocionalismos muito diferente da Palavra. Os vuvuzelos, normalmente podem até pregar a Palavra, no entanto, suas atitudes não condizem com o que professam crer.

Crente Jabulani: assim como a tal bola da Copa da África, que dizem ser leve e não ter muita direção, o crente jabulani não tem direção também, segue sempre a vontade do vento, indo para um lado e para o outro, menos para o alvo que é Cristo. Faz campanhas, semeia para ficar rico, busca unção de boi selvagem, metralhadoras espirituais, mas uma regeneração de seu caráter, aceitando e buscando um caráter semelhante ao de Cristo, nunca o faz.

Povo de Deus, encerro este post dizendo que só utilizei esses recursos extremamente atuais para mostrar como a igreja está cheia de mundo. Gente, Deus nos deu o Seu Filho, Ele veio, e nos ensinou como deveria ser nossas vidas. Por que esperamos que os homens venham e falem o que devemos fazer se Cristo já fez isso? Tenhamos a atitude de buscar essa diferença em nossas vidas. Ninguém é capaz de mudar o mundo, pois o mundo já foi mudado depois que Jesus morreu naquela cruz, mas nós, meros seres humanos falhos, podemos mudar ao nosso redor. Como diz Gabriel, o Pensador “na mudança de atitude não há mal que não se mude e nem doença sem cura“. Sim não há doença sem cura, amigos, lembrem-se que a nossa carne é passível de adoecer, mas quando nosso espírito está em Cristo, nada vai nos separar do amor de Deus.

Peço-lhes desculpas se em algum momento possa ter sido ofensivo. Se fui, pare e olhe, sou um vuvuzela ou um jabulani? Olhe para dentro de você mesmo e comece a colocar Deus no centro de sua vida meu amigo. Eu um dia já fui um semi-vuvuzela e por vezes até um semi-jabulani, mas quando percebi, iniciei uma mudança de atitude. E saiba que essa mudança, nada mais é do que sair do reino de conforto e partir para um tratamento, e hoje, aos poucos tenho visto que meu diagnóstico não é mais nem vuvuzela, nem jabulani. Meu diagnóstico é Cristão.

Que o Senhor esteja contigo

Shalon,

Fonte: Diangóstico Cristão

domingo, 27 de junho de 2010

DEUS PODE MUDAR NOSSA HISTÓRIA DE VIDA!


Texto: Juízes 6:11-16
Introdução - Conhecemos pessoas que tiveram as suas vidas transformadas pelo poder de Deus, a partir do momento em que decidiram entregar a vida a Jesus. Hoje vamos conhecer Gideão, um personagem bíblico muito conhecido pela sua vitória contra os inimigos do povo de Deus, os Midianitas, que teve a sua história de vida completamente mudada por Deus. Vejamos essas mudanças que Deus operou na vida de Gideão e saiba que Deus pode também mudar a sua vida!
1 – DEUS TRANSFORMA O MEDO EM CORAGEM -
Jz 6:15
Replicou-lhe Gideão: Ai, senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai.
Gideão se apresenta como alguém muito medroso. Mas em seguida, vamos ficar impressionados como Gideão mudou e se encheu de coragem para enfrentar os inimigos numa guerra muito difícil de ser vencida aos olhos humanos, Juízes 7:6 - E foi o número dos que lamberam a água, levando a mão à boca, trezentos homens; mas todo o resto do povo se ajoelhou para beber.e 12 - Os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale, como gafanhotos em multidão; e os seus camelos eram inumeráveis, como a areia na praia do mar. Você é uma pessoa medrosa? A partir de hoje, Deus vai retirar todo o medo do seu coração e vai te encher de coragem! Com Jesus em nosso coração, em nossas vidas, não temeremos mais nada! Entregue a sua vida a Jesus, confie nEle e Ele estará sempre com você e te guardará de todo o mal! Sl 37:5, Mt 28:20-b
2 – DEUS POE A PROVA NOSSA FÉ – Jz 7:1-8

Então Jerubaal, que é Gideão, e todo o povo que estava com ele, levantando-se de madrugada acamparam junto à fonte de Harode; e o arraial de Midiã estava da banda do norte, perto do outeiro de Moré, no vale. Disse o Senhor a Gideão: O povo que está contigo é demais para eu entregar os midianitas em sua mão; não seja caso que Israel se glorie contra mim, dizendo: Foi a minha própria mão que me livrou. Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido volte, e retire-se do monte Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram. Disse mais o Senhor a Gideão: Ainda são muitos. Faze-os descer às águas, e ali os provarei; e será que, aquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá. E Gideão fez descer o povo às águas. Então o Senhor lhe disse: Qualquer que lamber as águas com a língua, como faz o cão, a esse porás de um lado; e a todo aquele que se ajoelhar para beber, porás do outro. E foi o número dos que lamberam a água, levando a mão à boca, trezentos homens; mas todo o resto do povo se ajoelhou para beber. Disse ainda o Senhor a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam a água vos livrarei, e entregarei os midianitas na tua mão; mas, quanto ao resto do povo, volte cada um ao seu lugar. E o povo tomou na sua mão as provisões e as suas trombetas, e Gideão enviou todos os outros homens de Israel cada um à sua tenda, porém reteve os trezentos. O arraial de Midiã estava embaixo no vale. Gideão estava todo confiante com os 22 mil homens, mas Deus coloca a fé de Gideão a prova, e manda os medrosos voltarem para casa, e ficam 10 mil, mas mesmo assim o Senhor continua a provar, e deixa somente 300. Em nossas vidas o Senhor permite certas provas para ver se a nossa fé esta em homens, ou no Deus todo Poderoso. Com Gideão ficou bem claro que a vitória seria dada por Deus. Hoje não é nada diferente, pois quando temos vitória em nossas vidas é porque o Senhor Deus nos dá.
3 - DEUS TRANSFORMA INCREDULIDADE EM FÉ -
Jz 6:12
Apareceu-lhe então o anjo do Senhor e lhe disse: O Senhor é contigo, ó homem valoroso., 17 - Prosseguiu Gideão: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és tu que falas comigo., 36-40 - Disse Gideão a Deus: Se hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste, eis que eu porei um velo de lã na eira; se o orvalho estiver somente no velo, e toda a terra ficar enxuta, então conhecerei que hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste. E assim foi; pois, levantando-se de madrugada no dia seguinte, apertou o velo, e espremeu dele o orvalho, que encheu uma taça. Disse mais Gideão a Deus: Não se acenda contra mim a tua ira se ainda falar só esta vez. Permite que só mais esta vez eu faça prova com o velo; rogo-te que só o velo fique enxuto, e em toda a terra haja orvalho. E Deus assim fez naquela noite; pois só o velo estava enxuto, e sobre toda a terra havia orvalho.
Gideão era um homem sem fé. Deus falou com ele através de um Anjo, mas ele não acreditou e pela sua falta de fé, ficou sempre pedindo a Deus um sinal para saber se era realmente Deus que estava falando com ele: E com os sinais que Deus operou, Gideão teve a sua vida transformada e deixou toda a sua incredulidade e se encheu de fé, enfrentou os Midianitas e os venceu! Com fé vencemos todas as lutas e desafios da vida. Com fé, agradamos a Deus, pois Ele não se agrada de incrédulos, de pessoas sem fé, Hb 10:38-39 Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma. e 11:6 - Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.. Deus nos convida pela fé a lutar e vencer os desafios. Lembre-se Deus não desiste de nós! Você já tomou essa decisão de fé?
4- DEUS TRANSFORMA A NOSSA DERROTA EM VITÓRIA
Jz 7: 16-22
Então dividiu os trezentos homens em três companhias, pôs nas mãos de cada um deles trombetas, e cântaros vazios contendo tochas acesas, e disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que chegando eu à extremidade do arraial, como eu fizer, assim fareis vós. Quando eu tocar a trombeta, eu e todos os que comigo estiverem, tocai também vós as trombetas ao redor de todo o arraial, e dizei: Pelo Senhor e por Gideão! Gideão, pois, e os cem homens que estavam com ele chegaram à extremidade do arraial, ao princípio da vigília do meio, havendo sido de pouco colocadas as guardas; então tocaram as trombetas e despedaçaram os cântaros que tinham nas mãos. Assim tocaram as três companhias às trombetas, despedaçaram os cântaros, segurando com as mãos esquerdas as tochas e com as direitas as trombetas para as tocarem, e clamaram: A espada do Senhor e de Gideão! E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército deitou a correr e, gritando, fugiu. Pois, ao tocarem os trezentos as trombetas, o Senhor tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, e fugiram até Bete-Sita, em direção de Zererá, até os limites de Abel-Meolá, junto a Tabate.
O povo de Deus vivia sofrendo com os constantes ataques dos inimigos. Os Midianitas atacavam as plantações de Israel quando estavam prestes a serem colhidas e aí o povo de Deus passava mais um ano de fome, pobreza e miséria. E cada vez que Israel, o povo de Deus, se levantava contra os seus inimigos, eles eram derrotados. Foi então que Deus pela sua misericórdia levantou um líder, um guerreiro, um juiz, para lutar contra esses inimigos. E esse juiz foi Gideão e através dele, Deus mudou a história do seu povo, Deus mudou a derrota em vitória! Deus manda o que você precisa em uma embalagem que você não gosta. Quem guerreou por eles foi o próprio Deus. Você deseja vencer na vida? Você deseja mudar a sua história de vida? Então decida entregar a sua vida a Jesus e você verá que Ele te conduzirá de “triunfo em triunfo, de vitória em vitória” II Cor 2:14.
CONCLUSÃO:
Gideão, após ter um encontro com Deus, sua história de vida foi mudada completamente. Ele passou de medroso a corajoso, de incrédulo a crente, de derrotado a vitorioso. É assim que Deus faz conosco! Você deseja mudar a sua história de vida? Então, entregue a sua vida a Jesus!
Compartilhando a Palavra

1.Você tem se posicionado como Gideão para que haja mudança em sua vida?
2.Você tem sido uma pessoa medrosa? Ou tem sido ousada, nos momentos difíceis?
3.Você já teve alguma experiência de fé? Conte-nos.

terça-feira, 22 de junho de 2010

ESCOLHENDO A MELHOR PARTE


Texto: Lucas 10:38-42
Nesta passagem, vemos duas situações diferentes, temos Marta, sem sombra de dúvidas, uma pessoa que amava ao Senhor Jesus, assim como Maria porem, não atentou no entendimento que havia tempo para todas as coisas debaixo do sol. Aquele era o tempo de deixar todos os afazeres, e se colocar diante da majestosa presença de Jesus e assim, se alimentar de todo o seu conhecimento. Acerca de Maria, Jesus disse: “escolheu a melhor parte”, com isso obteve a aprovação de Jesus.
Saber escolher bem, tomar a melhor decisão, fazer a melhor opção, são fatores importantíssimos da vida, e podem influenciar todo um futuro. A história descrita no texto citado ilustra como as nossas escolhas são fundamentais, como as decisões que tomamos podem trazer conseqüências boas ou más.
Vemos no texto duas pessoas – irmãs – moradoras da mesma casa, com a mesma amizade por Jesus, com as mesmas oportunidades, porém, que fizeram escolhas tão diferentes: uma assentada aos pés de Jesus a ouvir-lhe os ensinamentos e a outra agitada de um lado para o outro, ocupada em muitos serviços.
Isto nos inspira pelo menos três lições básicas:
1) As boas intenções não justificam as más escolhas

Ninguém duvida das boas intenções de Marta. Podemos entender que ela queria deixar tudo em ordem, até mesmo agradar ao Mestre. Marta era uma pessoa que gostava de servir, não fugia do trabalho – é assim que ela aparece também em outras partes do Evangelho; mas nesta ocasião ela foi reprovada.
Isto nos mostra que o problema não estava no serviço, na sua capacidade de organização, ou na sua iniciativa, mas no fato de estar fazendo tudo isso na hora errada. O que ela estava fazendo não era a prioridade do momento.
Ainda hoje muitos tentam justificar suas más escolhas, com suas "boas intenções", por exemplo: "não vou à Escola Dominical, trabalho a semana toda, e no domingo quero descansar um pouco mais". "Eu não entrego o dízimo do Senhor porque posso administrá-lo melhor, e ainda ajudar pessoas carentes", etc. Estas e outras são as opções do comodismo e da conveniência, em detrimento da obediência.
2) As nossas más escolhas nos escravizam a um estilo amargurado de vida
Diz o Vs. 40 que Marta era dominada pela agitação, pelo corre-corre, e naquele momento estava amargurada e inquieta, chegando a dizer: "Senhor, não te importas?...".
Queridos irmãos, quando não encontramos tempo para assentarmos aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos, somos engolidos pela rotina, agitação, problemas e lutas. Quantos vivem perturbados pelo medo do futuro, da morte, mas não se aquietam aos pés de Jesus. Quantas escolhas erradas por não pararmos, ouvirmos e obedecermos... Quanta amargura resultante disto...
3) As nossas más escolhas nos privam das maiores bênçãos
Imagine o que Marta perdeu ao fazer opção pela casa, cozinha, serviço. Que privilégio o de Maria: ouvir os ensinamentos do Mestre de uma forma particular. Agora havia algo na vida de Maria que ninguém podia tirar – "a boa parte" – Vs. 42.
Irmãos pensem comigo agora, quantas bênçãos temos perdido ao: trocar o culto, a adoração, pela TV; a Bíblia, a oração pela novela; a revelação da Palavra de Deus pelas revistas de fofocas. Quantas bênçãos perdemos quando dizemos: "hoje não vou ao culto porque estou cansado, com um pouco de dor de cabeça, ou tenho que fechar um relatório da empresa". Querido irmão, quantas bênçãos você está perdendo por não escolher a Jesus como seu Senhor e Salvador...
Conclusão:

Muitas vezes é necessário coragem para escolher a melhor parte. Neste momento somos desafiados a rever nossos valores e posicionamentos. Somos desafiados a escolher a melhor parte. Quero lhe incentivar a dedicar no seu dia um período para se colocar diante de Deus em oração, leitura da palavra e etc, saiba que há tempo para tudo e, a melhor parte e buscar a Deus, disso dependem o nosso sucesso completo e total. Ouça Jesus te dizendo: "uma cousa só te é necessário". Faça hoje a sua opção por Jesus, Sua obra e valores do Seu Reino. Amém.
Compartilhando a Palavra
1.Você tem priorizado estar aos pés de Jesus, como Maria? Ou tem estado agitada como Marta de um lado para outro, ocupado-se com outras coisas?
2. Prá você, qual a diferença entre o comportamento de Marta e o comportamento de Maria? E o que você aprende com elas?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

SE O MEU POVO...


Texto:II Cronicas 7:11-16
Introdução

Deus falou estas palavras a Salomão após a edificação do templo. Eles festejaram por sete dias e noites na Festa do Tabernáculo adorando a Deus e Ele aparece em sonho pela segunda vez ao rei.
O povo de Deus pode fazer coisas que desagradam ao Senhor e por causa disso vem às doenças, fome e falta de chuva que é um tipo de benção sobre o povo e, quando houvesse miséria, pragas e ausência de sinal de benção seria a hora do povo parar para fazer algumas coisas.
Se enfermidades, a falta de paz, intrigas têm sido constantes em sua vida é momento de parar e olhar para Deus a fim de refletir sua vida com Ele.
Deixar a Deus traz maldição, problemas para sua vida.
Os problemas não são indícios de pecado, mas o pecado traz conseqüentemente problemas por causa da desobediência a Palavra de Deus.
Se a igreja não orar, Deus não vem abençoar.
Todos os nossos problemas sociais, políticos (etc) são reflexos das atitudes erradas do povo, de pessoas desobedientes a Deus pois Deus nos promete nos abençoar (Deuteronômio 28) se O obedecermos.
Algumas vezes estamos no “poço” não por culpa de Deus e nem do diabo, mas por nossa própria culpa.
Não vai ser o fato do Brasil ser um país evangélico ou não que vai mudar a nossa situação.
Porque ser um país de crentes não muda em nada, pois não adianta termos apenas freqüentadores de igrejas.
Precisamos de pessoas que deixem Deus mudar sua vida, seu caráter, sejam sal e luz da terra para então fazer a diferença.
Isso mostra que ser apenas crente não muda nada, nós precisamos que Deus faça algo novo.
Deus quer curar as nações, mas começar pela sua vida.
Quatro atitudes para tomarmos
1) Se humilhar.
Deus exalta aqueles que se humilham e abate aos soberbos, orgulhosos.
Quando nos humilhamos Deus olha para a nossa vida e tem misericórdia de nós.
Se você precisa de algum tipo de cura nos sentimentos, nos relacionamentos se humilhe.
Naamã o grande general sírio teve que se humilhar pra receber o milagre da cura
2) Orar.
A oração muda tudo.
A partir dela Deus começa a agir.
As pessoas querem as bênçãos de Deus, mas não querem orar, buscar ao Senhor, mudar de vida, se arrepender.
Deus não faz nada a não ser em resposta a orações.
3) Buscar a Deus.
Isso vai mais alem do orar.
Trata-se de um desejo de querer tanto a Deus que você vai querer acordar de madrugada, jejuar, se consagrar mais, ansiar em ver a sua face e ter um relacionamento intimo com Ele.
4) Se converter dos maus caminhos.
É preciso mudar de direção, abandonar a vida errada, o pecado, o caminho de desobediência a Deus.
Algumas vezes queremos as duas coisas: ir para Deus, para a igreja, para a célula e fazer as coisas más, erradas.
Mas lembre-se que aquele que é amigo do mundo se torna inimigo de Deus.
Em seguida Deus: O ouvirá dos céus. Não é toda oração que Deus ouve, antes é preciso se arrepender, se humilhar, colocar sua vida diante de Deus.
Geralmente as orações dos crentes são umas listas de pedido de bênçãos a Deus, ao invés de querer abandonar a pratica pecaminosa, seus maus caminhos.
Perdoará os pecados. Não há como Deus perdoar se não houver arrependimento, não importa que pecados seja.
Uma vez que Deus perdoa Ele se esquece, não fica lembrando, jogando na cara ou dizendo que não há mais jeito. Sempre há jeito.
Sarará a terra. A cura é a ultima coisa que Deus faz.
Ele quer usar a igreja para sarar a terra, porém não adianta você querer ganhar o mundo inteiro e perder sua alma.
Por isso Ele primeiramente quer mudar a sua vida, sarar o seu interior.Se nós como cristãos não temos Deus fazendo algo em nossa vida, com vamos querer que Ele faça algo no mundo?
Todos nós erramos, mas a diferença é que nós como cristãos quando erramos queremos consertar o nosso erro porque amamos a Deus.
E Ele honra a nossa humildade e sinceridade.
Os outros podem até não nos entender, mas Deus te ouvirá, perdoará e te sarará.
Não há como crescer espiritualmente se não passarmos pelo arrependimento dos erros que às vezes cometemos.
Por fim renove seu compromisso de obediência a Ele.

Compartilhando a Palavra
1. Quais atitudes você tem tomado, para que haja mudança em sua vida?
2. Quando você esta passando por momentos difíceis em sua vida, como você tem se posicionado?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

TRINTA MILHÕES DE CRENTES FERIDOS ESTÃO ESQUECIDOS NAS TRINCHEIRAS


Luiz Montanini

A igreja talvez seja hoje o único exército do mundo cujos soldados não voltam para buscar seus feridos no campo de batalha. Ao contrário, substitui-os rapidamente no batalhão e segue em frente, esquecendo-se de que muitos soldados de valor ficaram à beira da morte pelas trincheiras.

Caso o último censo do IBGE tivesse incluído questão sobre o número de "desviados" no Brasil, o resultado seria assustador.

Calcula-se que, hoje, existam no País entre 30 milhões e 40 milhões de "desviados". Por "desviados" entenda pessoas que um dia tiveram seu nome no rol de membros de algum grupo cristão, mas que hoje estão à margem da vida da igreja.

Essas pessoas - cuja boa parte povoa hospícios e presídios ou, saco às costas, vaga errante à beira de estradas - um dia confessaram alegremente a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor e no outro se viram literalmente jogados na sarjeta espiritual.

Nesse contingente de desviados há casos para todo tipo de pessoas. Do endurecido ao desprezado, do chafurdado na lama pelo engano do pecado ao desesperado para sair dele, mas sem ninguém para lhe estender a mão.

É dessa classe de pessoas que trata esta edição. De pessoas desesperadas por uma nova chance, mas sem ter a quem recorrer porque, sabem, o único lugar onde encontrariam novamente a paz para sua alma é a igreja, mas ali, pensam, há santos demais para admitir o retorno de um filho pródigo como ele.

Afinal, com ou sem motivo, um dia foram expulsos sumariamente. Seja porque, inadvertidamente, cortaram os longos cabelos ou caíram em erros considerados "sem volta" por sua igreja, como o adultério; seja porque foram disciplinados, escrachados, alijados da comunhão e, não raro, se excluíram ou foram excluídos. Como Satanás, foram expulsos do paraíso. Como Caim, receberam uma mancha na testa e foram condenados a andar errantes pelo mundo pelo resto de sua vida miserável. O problema é que em seus casos específicos, não foi Deus o autor do juízo sumário.
Com tamanha carga sobre as costas, voltar é passo difícil; em algumas situações, impossível.

- A própria igreja discrimina os desviados - constata Sinfrônio Jardim Neto, líder do ministério "Jesus não Desistiu de Você", de Belo Horizonte, dedicado à restauração da vida dos desviados.

- A igreja vê o desviado como se fosse Judas Iscariotes, que traiu a Deus e a igreja. E o trata como se fosse lixo que precisa ser retirado daquele ambiente. Mal sabe que o desviado é como o ouro de Deus que se perdeu na lama podre. Está perdido na lama, mas ainda é ouro e precisa de gente interessada, garimpeiros que estendam a mão e vasculhem até encontrá-lo.

Uma igreja de 200 membros perde outros 400 em 10 anos. Na próxima vez em que for a um culto, pare um instante e olhe à sua direita e esquerda. Agora, saiba que, daqui a dez anos, é possível que a senhora, o jovem sorridente e o austero senhor que estão em cadeiras ou bancos próximos a você cantando louvores estejam completamente afastados da igreja, amargurados com Deus e entristecidos por algum motivo.

De acordo com estatística do pastor mineiro Sinfrônio Jardim Neto, uma igreja de 10 anos de funcionamento, que tenha mantido média de 200 membros, viu passar por seu rol, ao longo dessa década, o dobro desse número. Uma evasão como essa explica a conta fictícia do parágrafo anterior.
Segundo as contas que têm feito ao longo de suas inúmeras campanhas em igrejas brasileiras desde 1994, quando começou a trabalhar com desviados, 400 pessoas que passaram por uma igreja que tem média de 200 membros estão desviadas hoje.

Em português claro e chocante: a igreja permanece com sua média de 200 membros, substituindo-os naturalmente. Mas essa rotatividade, originada na dificuldade de "fechar a porta dos fundos", resulta, ao final de 10 anos, em perda de 200% no número de pessoas.

Esses números, destaca Sinfrônio Jardim, são relativos apenas a desviados. Aqui não estão incluídos outros itens, como mudança de membro para outra igreja.

Expulso da igreja porque não usava chapéu:

As causas para o chamado desvio de pessoas na igreja são variadas, explica Sinfrônio Jardim Neto. Desde o abandono da fé em razão da volta voluntária ao pecado até a exclusão, pela liderança da igreja, em decorrência de coisas pequenas mas consideradas pecado por eles.

Em suas viagens, Sinfrônio Jardim diz que encontra situações de exclusão que seriam hilárias se não fossem tão perniciosas à vida das vítimas. Pessoas que foram excluídas por causa do legalismo exacerbado de igrejas cujos líderes zelosamente disciplinaram, com exagero, pequenas contravenções. Na ânsia de limpar o pecado, jogaram fora o "pecador" junto com a água suja.

- Vejo gente sofrendo, afastada da igreja por causa de coisas pequenas, como ter cortado o cabelo, ter deixado a barba e até, pasme, por ter sido visto andando de bicicleta. Uma vez, em Campos, no Rio, conheci um homem que foi expulso da igreja porque não usava chapéu, como ordenava o estatuto da igreja.

Falsas profecias levam muitos ao desvio:

Outra causa para o apartheid espiritual de muitos é a decepção com lideranças. O membro procura alguém para confessar uma fraqueza ou pecado e, em vez de perdão e ajuda para vencer o mal, recebe maior condenação.

As profecias falsas são também causa importante de desvio da fé. Inúmeras pessoas naufragam depois de receber profecias falsas. A pessoa tem o filho doente, por exemplo, e recebe uma "palavra de Deus" de cura. Pouco tempo depois a criança morre. Ela fica desesperada. Ou então ouve que deve se casar com alguém porque é vontade de Deus. Obediente, casa-se e, algum tempo depois, percebe que a voz ouvida não era da parte de Deus. Em vez de se decepcionar com o homem, decepciona-se com Deus e sai da comunhão, explica o pastor Sinfrônio Jardim.

E há, claro, grande número de pessoas que se aproxima de Deus seduzidas por propaganda enganosa. Chegam porque alguém lhes prometeu prosperidade aqui e agora, mas não percebem as implicações do discipulado a Cristo. Querem as bênçãos do cristianismo, mas nada de porta estreita e caminho apertado. Querem sair do mundo, mas levar o pecado a reboque. "Querem a salvação, mas não querem largar o pecado", resume Sinfrônio Jardim.

Por último, a decepção contra o próprio Deus é causa de afastamento de muitos. A pessoa é uma crente fiel e, de repente, alguém a quem ela ama morre, por exemplo. Nesse caso, se não tiver alicerces firmes em Deus, ela culpa a Deus pelo infortúnio. Age como se Deus tivesse sido ingrato com ela, sempre tão fiel, e, portanto, a seus olhos, merecedora de recompensa.

Poucas visitas ao desviado resultam em maior condenação:

Depois que experimentam a expulsão do paraíso, poucos conseguem encontrar lugar de arrependimento. Pior é que, se forem depender de boa parte da igreja para isso, já terão na mão o passaporte para o inferno.

Na pesquisa de Sinfrônio Jardim Neto, entre 60% e 70% dos desviados não recebem qualquer visita de líderes ou membros após sair da igreja. São simplesmente descartados ou substituídos por outros membros.

O restante dos desviados (entre 40% e 30%) recebe de uma a três visitas, que se revelam infrutíferas, porque, na maioria das vezes, a visita é de cobrança ou condenação. Em vez de amar o pecador e odiar o pecado, os visitantes lançam ambos na cova profunda do inferno. Jogam pedra, condenam. Decretam o inferno-já para o pecador. "É como bater de vara sobre a ferida de alguém... o ferimento e a dor só vão aumentar", compara Sinfrônio Jardim.

Hospícios e presídios estão lotados de ex-crentes:

Ainda segundo a pesquisa de Sinfrônio Jardim, existem três lugares onde sempre vão se encontrar desviados: nos hospícios, nos presídios e na mendicância:

- Vá a um hospício e, ali, você encontrará muita gente internada que recita versos bíblicos e canta canções cristãs. Essas, um dia se afastaram, caíram em pecado e os demônios tomaram conta de sua vida. Ficaram endemoninhadas.

- Depois visite um presídio e você encontrará inúmeros Josués, Elias e Samuéis. Detentos de nome bíblico, que demonstram o berço cristão. Ali você começa a conversar com um deles e descobre que é filho de presbítero de igreja.

- Por último, passe próximo a rodoviárias e estações de trem ou tente conversar com um andarilho de beira de estrada. Pelo menos três, entre dez dessas pessoas que andam bebendo errantes, sacos de bugigangas às costas, já participaram de uma igreja cristã. Ali, não raro, você encontra homens que um dia ocuparam solenes púlpitos e pregaram o evangelho.

E por que não voltam? Sinfrônio Jardim entende que a falta de perdão a si próprio e da própria igreja e o entendimento errado de que o que fez é imperdoável por Deus afastam-nas ,cada vez, mais do ponto de retorno.

- Mais da metade dos que se desviaram tem problemas sérios com o ressentimento e falta de perdão. Não voltam porque não conseguem perdoar, ou não querem perdoar ou acham que não merecem perdão.

O peso que está sobre a pessoa fica insuportável às vezes, explica Sinfrônio Jardim. Há denominações, por exemplo, que pregam que quem pratica adultério jamais será perdoado. Ora, com um decreto como esse na cabeça, o pecador desiste de qualquer tentativa de reconciliação com o Deus irado que lhe foi pintado e se transforma em um monstro na terra. Passa a praticar os mais baixos pecados, porque, pensa, se já está condenado ao inferno por toda a eternidade, resta aproveitar seus dias na terra.

Poucos saem em busca da ovelha extraviada:

Hoje, a maioria das igrejas não possui qualquer trabalho específico para trazer suas ovelhas desviadas de volta ao aprisco. Ninguém pensa em deixar suas noventa e nove ovelhas e sair atrás da centésima, extraviada. Sinfrônio Jardim também tem explicação para esse fenômeno. Afirma que, na visão expansionista de muitas igrejas hoje, é pouco lucrativo deixar noventa e nove ovelhas e sair por lugares ermos atrás de uma ovelhinha extraviada que nem sabe se está viva ou que talvez esteja tão ferida que não tenha chance de sobreviver.

- Muitos acham que não vale a pena tamanho esforço, que vão perder tempo. E, para aliviar a consciência, usam o argumento de que a pessoa já conhece a Palavra.
Outros chegam a usar versos bíblicos para justificar o esquecimento. "Saíram de nós porque não eram dos nossos..." é um dos mais recitados.

A falta de visão de restauração descrita por toda a Bíblia é ignorada nesses casos. "Buscar ovelhas perdidas é visão
antipática em muitas igrejas", lembra Sinfrônio Jardim. "Isso porque, quando o membro sai, geralmente sai falando mal da igreja ou do pastor. Acaba ficando malvisto dentro da própria igreja que, em vez de amá-lo e lhe perdoar, passa a tratá-lo como ovelha negra. Dessa forma, quando alguém se dispõe a ir atrás dessa ovelha perdida, torna-se também impopular e corre risco de ser também malvisto. E poucos estão dispostos a isso".

Igreja Batista da Lagoinha foi buscar três mil desviados:

O retorno, com sucesso, dos desviados à igreja depende, basicamente, da atitude da igreja. "A porcentagem de desviados que retorna à igreja não passa de 10% no Brasil, mas se a igreja toma uma atitude de ir buscá-los, consegue até 80% de sucesso", afirma o pastor Sinfrônio Jardim.
Bons exemplos não faltam: a Igreja Batista da Lagoinha, de Belo Horizonte, já reagrupou três mil pessoas ao seu rebanho de trinta mil pessoas em pouco mais de dois anos. Ali, o pastor César Teodoro dirige o ministério "A centésima ovelha", junto com o líder principal da igreja, Márcio Valadão.

A igreja Assembléia de Deus em Brasília, dirigida pelo pastor Elienai Cabral, também tem obtido sucesso no resgate aos seus desviados. Outra Assembléia de Deus, dirigida por Daniel Malafaia, em Campo Grande (MS), tem obtido sucesso semelhante.

"Fomos amados. Apenas amados. E isso fez toda a diferença"

O casal Valmir Soares e Alina é exemplo perfeito de filhos pródigos restaurados. Conheceu a Deus, resolveu seguir seus próprios caminhos, reconheceu o estado em que estava, conseguiu forças para voltar, foi recebido com festa e experimentou a restauração em suas vidas, nesta ordem:

A primeira experiência de Valmir e Alina com Cristo aconteceu em 1987. Por um ano e meio eles se relacionaram com Deus e com a igreja local que freqüentavam, em Campinas, SP. "O problema é que não abri totalmente o coração naquela época. O resultado é que, ao longo do tempo, fui esfriando, as coisas foram ficando difíceis e eu acabei tomando duas decisões erradas, que resultaram no meu afastamento da comunhão".

- Aí não tem jeito, você entra mesmo no pecado e fica até pior. Comecei a praticar coisas horríveis e a mentir para minha esposa. Quando pensava em voltar, havia sempre a voz acusadora do diabo, dizendo que eu era indigno, que ninguém iria me receber; enfim, que já não tinha volta. Eu me lembrava dos irmãos, da alegria e do amor que desfrutávamos, mas o pecado me impedia de voltar.

- Outra coisa que me impedia de voltar era a presunção, lembra Valmir. "Dizia para mim mesmo: tenho o Senhor na Bíblia... não preciso voltar. Eu não tinha o entendimento de que é o corpo quem nos sustenta".

- Mas, aí, Deus usou a vida do próprio casal que nos falara inicialmente de Jesus, os irmãos Hélcio La Scala Teixeira e Isabel, hoje pastores em São José dos Campos, SP.
Valmir relembra: "Um dia, depois de uma conversa franca com eles e de novo convite, eu e minha esposa resolvemos visitar a igreja novamente. Enchemo-nos de coragem e fomos. Era um domingo de setembro, em 1992. Fomos recebidos, literalmente, como filhos pródigos. A maioria dos irmãos nos abraçou, orou conosco e, pela graça de Deus, fomos tocados novamente. Fiquei mais de uma hora chorando num canto, arrependido".

Hoje o casal está restaurado e integrado na vida normal da igreja.

- "O melhor de tudo, diz Valmir, é que, em tempo algum, recebemos o menor olhar de acusação dos irmãos. Nem mesmo por parte daqueles que nos tinham aconselhado anteriormente e a quem não tínhamos dado ouvidos. Ninguém disse: 'Eu te avisei.' Fomos amados. Apenas amados. E isto fez toda a diferença".

UM DESVIO MONSTRUOSO

• Há hoje, apenas no Brasil, entre trinta e quarenta milhões de pessoas que um dia freqüentaram alguma igreja evangélica.

• Uma igreja de dez anos, que manteve média de duzentos membros, viu passar, por seu rol, o dobro desse número. Isto é, quatrocentas pessoas que passaram por essa igreja estão desviadas hoje.

• A porcentagem de desviados que retorna à igreja não passa de 10% no Brasil.

• Entre 60% e 70% dos desviados, estes não receberam qualquer visita de líderes ou membros quando decidiram sair da igreja.

• Entre 40% e 30% receberam de uma a três visitas, que se revelaram, na maioria das vezes, de cobrança ou condenação.

• Hospícios e presídios são os lugares de destino de boa parte dos desviados.

• De cada dez andarilhos, três deles freqüentaram alguma igreja um dia.

• A maioria dos desviados (acima de 50%) é afetada pelo ressentimento com sua liderança

Fonte: www.jesusnaodesistiudevoce.com.br