domingo, 27 de dezembro de 2009

Cumprindo a Grande Comissão


TEXTO: Mt.28.1-10, 16-20
INTRODUÇÃO: Na Galiléia o Senhor Jesus ressurreto apareceu aos discípulos em um monte cujo nome não é citado.
Que reunião maravilhosa! Seus sofrimentos se foram para sempre, porque ele vivia, eles também viveram. Ele ficou perante eles no seu corpo glorificado. Eles adoraram o Senhor vivo e amoroso, mesmo que ainda duvidas se escondessem na mente de alguns.

1 – POR QUE DEVEMOS CUMPRIR A GRANDE COMISSÃO:
1.1 Porque Foi a Última Ordem Dada Pelo Senhor: Assim, o Senhor explicou que “toda a autoridade lhe foi dada no céu e na terra”. Em certo sentido, de fato, ele sempre tinha a autoridade. Mas aqui ele estava falando de autoridade como cabeça da nova criação. Como cabeça da nova criação, ele lançou a Grande Comissão, contendo “ordens permanentes para todos os crentes durante a atual fase do reino.
A comissão contem três ordens:
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações. Isso não pressupõe a conversão do mundo. Por pregar o evangelho, os discípulos veriam outros tornando-se aprendizes ou seguidores do Salvador, de toda nação, tribo, povo e língua.
Batize em nome do Pai, do filho, e do Espírito Santo. Os mensageiros de Cristo tem a responsabilidade de ensinar acerca do batismo e enfatizá-lo como uma ordem a ser obedecida.
Ensine-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. A comissão vai além de evangelismo; fazer prosélitos e deixá-los cuidar de si mesmos não é o bastante. Eles devem ser ensinados a obedecer os mandamentos de Cristo, a essência do discipulado é tornar-se como o Mestre, e isso é conseguido por ensinamento da palavra e submissão á mesma. Em seguida, o Salvador acrescentou a promessa de sua presença com os discípulos até a consumação do século. Eles não prosseguiriam sozinhos ou sem auxilio. Em todo o seu serviço e viagens, eles conheceriam a presença do Filho de Deus. Note os quatro “todos” em relação a grande Comissão: toda a autoridade; todas as nações; todas as coisas; todos os dias.
1.2 Por Causa da Grande Necessidade do Mundo (Jo.3.3):Vivemos num mundo de religiões, o que não nos isenta das palavras de Jesus. Porém, se o que Jesus disse é uma verdade, podemos afirmar que há muitos que diariamente estão se perdendo e indo para o inferno.

2 – ONDE DEVO CUMPRIR A GRANDE COMISSÃO? (At.1.8): O poder do Espírito Santo já nos foi dado. E muitos acham equivocadamente que o poder foi dado para cairmos na unção e ficarmos desfrutando desta unção nas quatro paredes da igreja. O poder do Espírito nos foi dado para sermos testemunhas de Jesus em todos os lugares.
Jerusalém para os discípulos era a cidade que eles deveriam começar a testemunhar. Nossa Jerusalém é o bairro de Perus. Judéia era a província que pertencia a Jerusalém, portanto seu estado. Para nós o Estado de São Paulo.
Samaria por ser um lugar mais distante representava outra província, por isso podemos interpretar para nós o Brasil.
Confins da Terra: Os confins da terra depende do lugar onde você está. Mas podemos entender como todas as nações.

3 – O QUE FAZER PARA CUMPRIR A GRANDE COMISSÃO?:
- Indo: Indo para a família, indo para os vizinhos, indo para as escolas, indo para o Estado de São Paulo, indo para todas as regiões do Brasil e indo até os confins da terra, ou seja para todas as nações.
Uma igreja que não está indo não pode ser chamada de igreja de vencedores, porquanto ele está fora do padrão instituído por Deus.

Indo fazendo o que: Tem muitas igrejas que estão indo para vários lugares e fazendo coisas boas como cuidando dos enfermos, dando comida para os pobres, construindo casa para os desabrigados e muitas outras coisas que precisam ser feitas. Porém, o Senhor Jesus disse para irmos para fazermos discípulos. Quando você prega você leva a salvação. Quando você faz discípulos você os conduz para o Reino. Muitos confundem discipulado com o ensinar, mas discipulado é mais do que isso, discipulado é ensinar a guardar, sendo que o discipulador torna-se o padrão para o discípulo. Discipulador é como pai que deseja que seus discípulos vão além dele mesmo, ele ensina, disciplina, alimenta, protege e ama.
- Orando (Sl. 2.8)
- Contribuindo: Na semana passada ministramos o principio das primícias. As primícias falam dos primeiros frutos da nossa colheita. Entendemos que nossa colheita é mensal e seus primeiros frutos é o primeiro dia de trabalho.

Perguntas do compartilhar
1.
O que você tem feito para cumprir a última ordem do Senhor?
2.
Você já tem discípulos? Já levou algum deles ao batismo?
3.
Há disposição em seu coração para ser enviado?

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Porque celebramos o natal?


Texto: Gálatas – 4:4-5
Introdução
A celebração do natal tem sido tristemente transformada num truque de marketing para enriquecimento no mundo dos negócios. O verdadeiro sentido do natal e seu significado eterno têm sido esquecido.
Para muitos, Natal nada mais é que um feriado pagão, dedicado a satisfazer os apetites da carne, sem nenhum significado espiritual. Para o salvo, todavia, apesar do mau uso que se faz deste dia, o Natal significa Esperança. Para tanto, neste pequeno espaço gostaria de resgatar a verdadeira motivação para a celebração do Natal.

I. O Natal não pode ser entendido até que Jesus tenha um lugar prioritário em nossos corações (João 1:14).
Quando o mistério da vinda do Senhor Jesus se torna claro no coração humano, o homem compreende que o Natal não é apenas um feriado, mas sim um dia muito importante, para a revelação do amor maior de Deus. O nascimento de Cristo não foi um evento trivial da história. Foi a entrada triunfante de Deus em carne, osso e sangue na história e vivência da humanidade. É por causa desta vinda divina ao mundo que o relacionamento do homem com Deus é restaurado.

II. O Natal não pode ser plenamente entendido se não for à luz de uma cruz erguida no Calvário (João 3:14, 15).
Pense na alegria instantânea, imensurável e incontrolável dos discípulos quando perceberam que o túmulo estava vazio. Para os salvos o Natal traz grata celebração, traz vida e esperança (Números 21:4-9).
Que grande oportunidade temos para testemunhar de Cristo! Devemos aproveitar e falar do verdadeiro sentido do Natal. Fale do grande plano e amor de Deus. Fale e neste Natal não deixe de compartilhar a verdadeira razão da nossa celebração.

Conclusão
Que o seu natal apartir de hoje seja um natal diferenciado, não somente para satisfazer os apetites da carne, mas para colocar Jesus como primeiro em sua vida e entender que o nascimento de Jesus foi para que nós tivéssemos vida, e vida em abundância.

Perguntas do Compartilhar
1) O que representa o nascimento de Jesus para você?
2) Você tem lembrado do Senhor Jesus no natal, ou tem se esquecido devido as festas e comemorações?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O princípio das primícias


Texto: Provérbios 3:9
Se você somente recebesse instruções, mas não entendesse o motivo delas, não obedeceria com muito mais dificuldade? Para compreendermos as instruções de Deus temos que começar do princípio.
O primeiro princípio que devemos aprender é que Deus é o primeiro. Como substantivo, “primeiro” significa a primeira pessoa ou coisa mencionada. Como adjetivo “primeiro” significa o número um dentro de uma série, no início do tempo, acima em importância, escalão, fundamental e básico. Fundamental é aquilo que é colocado primeiro, o alicerce.
Ser o primeiro não significa ser uma peça isolada, mas significa aquilo que serve de base para todos os demais. Esse princípio pode ser observado na construção de um prédio. O alicerce vem primeiro e tudo o mais depende dele.

1. O exemplo de Adão e Eva
Deus não criou o homem para ser seu escravo e nem colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal para tentar o homem. Há alguns que pensam que aquela árvore era tentadora, mas isso não é verdade.
Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. (Tg 1.13)
Quando Deus separa algo exclusivamente para Si, Ele está mostrando ao homem que Ele é o Senhor. Deus deu ao homem poder e autoridade para sujeitar, mas havia algo que estava acima de sua autoridade. Eles deveriam ser lembrados, pela proibição, que eram comandados por Deus.
Quando comeram do fruto eles tomaram algo que era de Deus e o resultado foi a morte. Ao tomar algo que é exclusivamente de Deus nos fazemos iguais a Ele. Essa é a atitude luciferiana.
Somente Deus é o primeiro e, quando tomamos o primeiro, estamos tentando tomar o lugar de Deus.

2. O exemplo de Abraão e Isaque
Houve um momento em que Deus precisou comprovar o lugar que possuía na vida de Abraão. O Senhor disse que Isaque era o único filho de Abraão, o que significa que Ismael não foi contado. Sendo o único, Ele era também o primeiro e, como sabemos, todo primeiro pertence a Deus.
Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. (Gn 22.2)
Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho. (Gn 22.12)
Deus poderia exigir o primeiro de Abraão. Quando ele resolveu entregar Isaque sua fé foi comprovada. Dar o Isaque não significa, portanto, dar o melhor ou o sacrificial, mas significa dar o primeiro.

3. O exemplo dos primogênitos no Egito
Deus havia dito a Faraó para deixar sair o seu primogênito.
Dirás a Faraó: Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu primogênito. Digo-te, pois: deixa ir meu filho, para que me sirva; mas, se recusares deixá-lo ir, eis que eu matarei teu filho, teu primogênito. (Êx 4.22,23)
Nós sabemos que o primeiro pertence a Deus, por isso o Senhor podia julgar o Egito por usurpar o seu primogênito. Faraó não acatou a ordenança de Deus e por isso Ele começou a enviar as pragas que se tornaram progressivamente mais severas.
A história das pragas não é uma analogia que as pessoas gostam de aplicar na própria vida. Contudo, como os egípcios, existem sempre aqueles que acham que não há nada a ser mudado em sua vida porque não conseguem ver a chegada do julgamento.
Você já teve o pressentimento de que alguém estava querendo lhe dizer algo? Os pequenos problemas podem ser as advertências de Deus. Hoje são alguns mosquitos e gafanhotos, mas é progressivo. Se não houver mudança o juízo pode se tornar severo.
A lição das pragas é esta: se não colocarmos Deus em primeiro lugar, isso não O impedirá de ser o primeiro.

4. O princípio do primogênito
Você se casaria com alguém que dissesse: “Eu serei fiel a você 360 dias por ano, mas eu quero 5 dias para fazer o que eu quiser sem ter de prestar contas das minhas ações”?
Deus queria ser o Senhor sobre o Seu povo e para estabelecer isso Ele instaurou o Tabernáculo, as festas, a lei, o sacrifício e a lei das primícias. O primeiro pertence a Deus (Êx 13.1-9)
Todo o que abre a madre é meu; também de todo o teu gado, sendo macho, o que abre a madre de vacas e de ovelhas. O jumento, porém, que abrir a madre, resgatá-lo-ás com cordeiro; mas, se o não resgatares, será desnucado. Remirás todos os primogênitos de teus filhos. Ninguém aparecerá diante de mim de mãos vazias. (Êx 34.19,20)
As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à Casa do SENHOR, teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite da sua própria mãe. (Êx 34.26)
O primogênito é consagrado ao Senhor e aquilo que é consagrado a Deus é santíssimo e não pode ser tomado por meio algum (Lv 27.26-28).
O animal impuro poderia ser resgatado, mas o puro deveria morrer. O interessante é que o homem é impuro e, por isso, poderia ser resgatado, mas Jesus, sendo puro, teve que ser morto.
Como hoje, o israelita poderia dizer: “Deus não precisa da minha ovelha, Ele não precisa do meu filho e nem do meu dinheiro”. Mas esse era o mecanismo para Ele mostrar que era o primeiro. Deus não queria a ovelha mais gorda ou a mais bonita, Ele queria a primeira. Não poderia ser a segunda ou a oitava, pois assim Ele não seria o primeiro. Deus somente é Deus se Ele for o primeiro.

5. O exemplo de Acã
A primeira cidade a ser conquistada em Canaã foi Jericó. O Senhor disse que todo ouro e toda prata daquela cidade seria dEle, porque era a primeira (Js 6.18,19). Tudo o que é primeiro é de Deus. Somente a partir da segunda cidade os despojos poderiam ser divididos entre o povo. Mas Acã não seguiu essa direção e tomou o que era de Deus para si. Acã, por isso, foi amaldiçoado.
Porque Acã foi amaldiçoado? Porque pegou algo da Casa do Senhor. Aquilo era santo e consagrado; nenhum homem poderia pegar. Jericó era a primeira cidade a ser conquistada e como primícias pertencia a Deus. Era algo santo, que pertencia à Casa do Senhor. Se alguém pegar as primícias terá a mesma maldição de Acã.
Deus não disse a Josué: “Depois que você conquistar dez cidades dê-me uma”. Ele não disse isso! O que Ele disse foi: “A primeira é minha”.
Deus, sendo gracioso, deu tempo e oportunidade para que Acã se arrependesse, pois a sorte foi caindo sobre cada nível de Israel (Js 7.16-19). Josué mandou que Acã desse glória a Deus porque ele havia roubado a glória que pertencia ao Senhor, a glória de ser o primeiro.
Temos ignorado o fator Acã e, por causa de um, a bênção deixa de vir sobre todos. A questão não é descobrir quem é o Acã e sim termos a disposição de não sermos um.

6. O exemplo de Abel e Caim
Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. (Gn 4.3-5)
A oferta de Abel foi a primícias do rebanho, mas a oferta de Caim não foi a primícias da sua colheita. Este é um dos motivos pelo qual a oferta de Abel foi aceita e a de Caim rejeitada. Deus somente aceita o primeiro e somente quando Ele é colocado em primeiro lugar.
A oferta de Caim não procedeu de fé, pois ele trouxe ao Senhor algo depois de algum tempo, ou seja, depois de ajuntar alguma colheita. Mas Abel trouxe a primícias, ou seja, ele não esperou ter mais para ofertar ao Senhor. Ele deu o primeiro antes de o segundo vir.

Perguntas do Compartilhar
1. Você tem colocado o Senhor Deus como primeiro em sua vida? Nas finanças, nas primícias, etc... 2. O que você tem colocado como primeiro em sua vida, você mesmo ou o Senhor? 3. Qual tem sido a sua disposição para abençoar a casa do Senhor?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Chamados para servir


Texto: Mat.20:20-28

Introdução

A maior honra que podemos ter é servir ao Senhor. O serviço está ligado a uma atitude prática da vida cristã. A palavra Servo é o mesmo que Escravo
Servo não é um título que se ganha, mas sim um estilo de vida de entrega total como Jesus ensinou (Mt 20:28).
Temos que sentir em nosso coração uma urgência em relação ao mundo sobre as notícias da salvação que há em Cristo Jesus, para então, levarmos as boas novas para aqueles que ainda não o conhecem. Nossa oração deve ser: "Senhor, usa-me para tua glória e para edificação do teu reino". Esse desejo deve-nos "consumir" todos os dias. Deve ser o clamor do nosso coração.
Algo que precisamos saber é que, em diferentes proporções, Deus chamou a TODAS as pessoas para o serviço em sua obra. No entanto, muitas vezes a nossa falta de conhecimento e limitação pessoal faz que nos sintamos impossibilitados de nos envolvermos na obra do Senhor.
Deus quer nos usar! Vamos nos colocar à sua disposição para que Ele nos use nesses dias! Estamos dispostos à servir ao Senhor na sua obra? Olha o que diz o texto de
João 12:26 “Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará.

Observemos agora, três classes de serviço:
1. SERVIÇO POR AMOR
Quando sentimos o amor de Deus em relação a nós, a nossa resposta natural é:
"Senhor, te servirei". Está resposta acontece quando uma pessoa recebe amor incondicional, e seu desejo é retribuir à quem lhe mostrou este amor. Existe uma frase que expressa esta atitude da seguinte maneira: "É possível dar sem amar, mas é impossível amar sem dar".
A principal razão pela qual desejamos servir ao Senhor se resume nesta frase: "Queremos serví-lo porque o amamos". Em II Coríntios 5:14, Paulo diz: "O amor de Cristo nos constrange". Paulo disse que se sentia obrigado, forçado, a contar as boas novas de Jesus por causa do amor que ele tinha recebido do Senhor. Em Romanos 1:14, Paulo diz: "Sou devedor". Ele se via como um devedor de amor.
Ele reconhecia que tudo que Deus havia feito por nós através de Jesus era por amor (João 3:16).
Quando sentimos o amor de Deus sendo derramado na nossa vida, o nosso desejo natural é dar a ele alguma coisa em troca. Porém, reconhecemos que tudo o que podemos dar é pouco em relação ao que ele nos deu, entretanto devemos oferecer o melhor de nós. O que de melhor poderíamos oferecer à Deus?
Nossa vida, nossos talentos, nosso tempo, nossas energias e capacidades.
"Senhor, em que posso te servir?". Esse deve ser o clamor do nosso coração.
As pessoas que nunca fizeram esta pergunta, obviamente precisam ter uma experiência mais profunda com Deus, ou então quem sabe, esteja faltando o "fogo do amor" em seu coração. Toda pessoa quando está apaixonada se preocupa em saber qual é a melhor maneira se servir o seu amado, assim deve ser a nossa atitude para com Deus.
No livro de Êxodo 21, fala sobre as leis em relação aos servos. Nos versículos 5 e 6, falam do servo que depois de servir o seu senhor por seis anos e no sétimo obter a liberdade, decide ficar definitivamente com o seu senhor porque o amava, não por compromisso, nem por melhor pagamento, mas sim por amor ao seu senhor.
Ele não queria viver em outra casa, e nem servir a outro senhor. A partir de então, era feito uma marca em sua orelha (do servo) que o identificava como um escravo por amor perante todos. Com certeza, este escravo era grato com o tratamento que recebia do seu senhor.

No sentido mais literal, ele daria a própria vida pelo seu senhor. Era um escravo por amor.
Esta deveria ser a nossa resposta em relação ao nosso Senhor amoroso, bondoso e misericordioso! Ele entregou seu filho para morrer por nós, derramando seu sangue, perdoando nossos pecados, dando-nos salvação eterna e vida abundante. Também nos trouxe cura e libertação dando-nos forças renovadas para seguirmos adiante. A pergunta que deveríamos fazer é esta:
"Como não servir a Deus?. É impossível! Tenho que serví-lo! Seu amor me constrange, me força a serví-lo, e faço por amor".
Então o que poderíamos renunciar para servir a Deus? Nossos gostos pessoais, nosso lugar cômodo, nossas horas de sono, nossos passeios, horas de lazer e outras coisas que não são nossas obrigações diárias (não podemos confundir atividades - passeios, jogos, etc., com nossas obrigações diárias - trabalho, escola, etc.)

2. SERVIÇO POR PRIVILÉGIO
É um privilégio poder servir a Deus! Ele quer ter um relacionamento íntimo conosco, mostrar seus planos e projetos, e usar a nossa vida.Que privilégio!
Existem muitas pessoas que estão sentadas nos bancos das igrejas perguntando a si mesmas se foram chamadas para servir ou não. TODOS nós devemos nos envolver neste serviço. TODOS nós fomos chamados para servir!
Temos o privilégio de servir a Deus no ministério de música e de termos recebido d'Ele este dom. Não merecemos ocupar este lugar, mas Deus está nos dando a oportunidade de serví-lo (II Tm. 1: 9)
que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos,”. Portanto, não devemos desperdiçar, mas sim nos dedicarmos da melhor maneira possível dando o melhor de nós.

3. SERVIÇO COM RESPONSABILIDADE
Temos uma grande responsabilidade em nossas mãos. Deus nos chama para sermos restauradores de brechas (Is. 58: 6-12). É o nosso principal desafio!
Em II Crônicas 29:11, diz que não devemos ser negligentes com as coisas que Deus tem deixado em nossa responsabilidade.
Deus tem um projeto. Qual é este projeto? Salvar o mundo ( Jo 3:16).
Portanto, o nosso compromisso, e a nossa responsabilidade deve ser: alcançar aqueles que não conhecem a Jesus.
Deus tem confiado a nós esta responsabilidade, então, devemos nos preparar para realizarmos com excelência a obra de Deus.
É importante saber que os dons que recebemos não são para nós, mas sim para as pessoas

(I Pe. 4:10), serve para abençoarmos as pessoas.

Perguntas do Compartilhar

1- Qual tem sido o seu nível de entrega no serviço para com Deus?
2- Quando Deus derrama o seu amor sobre nós, naturalmente queremos retribuir da melhor forma possível. Será que você tem oferecido o melhor de você? A sua vida? O seu tempo? O serviço a Deus?
3- O que tem sido prioridade para você nestes dias: as suas atividades, ou o serviço a Deus?
4- Você tem renunciado coisas da sua vida para servir a Deus?

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A SALVAÇÃO CHEGOU!

TEXTO: JOSUÉ 2.1-21

INTRODUÇAO: O livro de Mateus registra a genealogia de JESUS e está nesta genealogia o nome de uma mulher: Raabe. Humanamente falando seria muito difícil uma mulher como esta fazer parte de uma linhagem real, e neste caso da linhagem de Jesus, mas de uma maneira quase improvável está mulher não apenas entra na linhagem messiânica, mas também salva toda a sua família da morte e abençoa toda uma nação.

I – A SALVAÇÃO CHEGA PARA O IMPROVÁVEL (JS 2:1)
Aqueles homens por causa do compromisso que tinham com Deus eles poderiam esconder-se em qualquer outra casa. Mas nunca na casa de uma prostituta. Por isso, é provável que se aqueles espias não soubessem que aquela era a casa de Raabe. Mas na necessidade de se esconderem eles entraram sem saber quem era ela e logo foi acolhido. Por que uma prostituta? Porque a salvação sempre alcança aqueles que aos olhos humanos parecem mais improváveis. Raabe era a pessoa mais improvável para ser salva naquela cidade. Mas quando os espias entraram na casa dela, Deus estava anunciando: A salvação chegou! A vida de Raabe é um retrato da vida de muitos de nós. Gente que viveu a vida toda atolada no pecado, que aprontou todas, mentiu, traiu, foi um mau exemplo de pai ou de mãe, pessoas que você olha despreza e diz: Se tivesse uma fila para ser salvo, ele seria o último da fila. Mas esses são os primeiros a serem alcançados pela salvação de Deus. (Rm. 5.21).

II – A SALVAÇÃO CHEGA PARA QUEM RECONHECE O PODER DE DEUS (JS 2:18,21)
Observe como é poderoso o reconhecimento que Raabe faz de Deus nos versos Js 2: 10 e 11. Raabe era uma prostituta. Ela não era uma pessoa que se dedicava às orações, ela não tinha vida piedosa, ela não era uma mulher cheia de revelação. Mas ela pode reconhecer Deus na vida dos espias. Por isso a salvação a alcançou. Sabe por que a salvação não alcança a muitos? Porque mesmo ouvindo e vendo o que Deus tem feito a pessoa se recusa a reconhecer o poder de Deus. Você pode até não gostar de crente, você pode até não ser simpático à igreja, você pode até não se interessar pelas coisas de Deus, mas você tem que reconhecer o poder de Deus na vida das pessoas. Você tem que admitir que ele tem transformado, tem libertado e restaurado vidas entre nós.

III – A SALVAÇÃO CHEGA PARA QUEM TEM FÉ (JS 2.2)
Sabendo que a cidade seria conquistada e que tudo seria destruído, ela pede aos espias para poupar a vida dela e de sua família. E eles combinam com ela para colocar um sinal na janela de sua casa. Js 2:17,18. O sinal combinado seria amarrar um cordão de fio de escarlate na janela da casa Js 2:21. O nome Raabe significa orgulho, mas ela se humilhou diante dos espias e se dispôs a fazer exatamente o que eles lhe ordenaram. A Bíblia diz que tão logo os espias saíram de sua casa, ela atou o cordão de escarlata à janela. O que isso significa? Que ela creu! Ela teve fé. Escarlata era um fio persa, de uma cor vermelha bem forte. Quando Raabe amarrou aquele cordão ela não sabia o significado. Mas aquele cordão representa salvação, porque ele aponta para o vermelho do sangue de Cristo Jesus, que nos lava e nos purifica de todo pecado. E é exatamente por confiar nesse sangue, no sacrifício de Cristo Jesus que nós somos salvos hoje mediante a fé. Nós sabemos que você está com medo, mas nós temos uma notícia boa pra dar a você: “A SALVAÇÃO CHEGOU!”

Perguntas do Compartilhar

1) Aquela mulher reconheceu o poder de Deus na vida daqueles espias, e você, tem reconhecido o poder de Deus na vida de alguém?

2) A salvação já chegou prá você e prá sua familia? ou ainda falta para alguém?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

LEVANTADOS PARA UM PROPÓSITO! “SALVAR VIDAS”


A história de Ester deu-se início em um banquete que o rei Assuero fez e a rainha Vasti se recusou a participar desonrando o rei.
Vasti foi rejeitada pelo rei e a seguir levantou um edital para que se apresentassem ao rei todas as moças formosas para que ele escolhesse a que mais lhe agradasse.
Então, Mordecai que criará a Ester a enviou para concorrer com as demais jovens.
Ester achou graças diante do guarda das mulheres e este levou Ester até a presença do rei que lhe agradará muitíssimo e a amou.
Hamã um dos príncipes do rei odiava a Mordecai por que este não se inclinava diante dele, então Hamã fez uma proposta ao rei para exterminar todos os judeus do seu reino e este aceitou.

"PORQUE, SE DE TODO TE CALARES AGORA, DE OUTRA PARTE SE LEVANTARÁ PARA OS JUDEUS SOCORRO E LIVRAMENTO, MAS TU E A CASA DE TEUS PAIS PERECEREIS; E QUEM SABE SE PARA TAL CONJUNTURA COMO ESTA É QUE FOSTES ELEVADA A RAINHA?".
ESTER 4: 14

INTRODUÇÃO: Há momentos em que Deus nos levanta para operar a salvação, para sermos instrumentos de libertação. Tempos de crise podem ser tempos de grande colheita...
Ester viveu num tempo assim, quando seu povo estava sob escravidão e ameaça, mas Deus a colocou como esposa do rei Assuero para livrá-los.
Ela corria um grande risco, mas tinha que enfrentá-lo.
Os argumentos que seu tio Mordecai usou para convencê-la devem nos levar a pensar sobre nosso papel de lutar e trabalhar para salvar nossas famílias, amigos, vizinhos, nossa cidade e nossa nação.

VAMOS VER PORQUE NÃO PODEMOS NOS CALAR:
1) SE NOS CALARMOS, HAVERÁ PERDAS EM NOSSA DECENDÊNCIA:
"... se te calares agora... tu e a casa de teus pais perecereis...”.
• Nossa omissão e covardia podem bloquear a benção de Deus sobre nossa casa.
• O Senhor tem aliança com os que têm aliança com Ele.
• Quando o confessamos diante dos homens, Jesus apresenta nossas causas diante do Pai.
• Se quisermos uma família abençoada, temos que ser despenseiros da graça, pregadores do evangelho! - (servindo uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus). 1Pedro 4.10
• Que os homens nos considerem, pois, com ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. 1 Co. 4.1
• Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é
que cada um seja encontrado fiel. 1 Co. 4.2

2) SE NOS CALARMOS, DEUS LEVANTARÁ OUTROS EM NOSSO LUGAR: “
... se te calares, de outra parte se levantará para os judeus consolo e livramento...”
• Não somos insubstituíveis.
• Deus não contenderá para sempre com o homem.
• Quando ele confia uma obra a alguém e a pessoa não a realiza, Ele remove essa pessoa e levanta outro em seu lugar.
• Saul perdeu o reino para Davi.
• Judas perdeu o apostolado para Matias.
• Eli foi substituído por Samuel.
• Quem não faz o que Deus manda, perde seu lugar.

3) SE NOS CALARMOS, PERDEREMOS A OPORTUNIDADE DE FAZER HISTÓRIA:
“... quem sabe se para uma conjuntura como esta foste elevada...”
• Muitas situações são oportunidades que temos de escrever a História.
• Quando nos acovardamos ou nos omitimos, perdemos a chance e ficamos à margem, como pessoas sem importância.
• Temos que estar sempre atentos e dispostos.
• Se há uma crise(na família, enfermidades, financeira), ela pode ser a nossa grande oportunidade de manifestar o reino de Deus!

4) SE NOS CALARMOS, DESONRAREMOS O LUGAR QUE DEUS NOS DEU:
“... para uma conjuntura como esta foste levantada como rainha...”.
• Ester era uma pobre escrava e Deus a fez ser escolhida para casar-se com o rei.
• Ele investiu nela, lhe deu poder e dignidade com o propósito de usá-la.
• Da mesma forma, nos tirou da condição de pecadores e nos fez embaixadores do seu Reino, líderes em sua casa.
• Se não formos fiéis ao nosso chamado, desonraremos todo o investimento do Senhor.

Conclusão: Ester expôs sua vida para salvar o povo Judeu.
Jesus deu a sua vida na cruz para salvar-nos e nos dar uma nova vida, agora é a nossa vez de anunciar o amor de Deus e o Seu plano para todas as pessoas por que se calarmos sofreremos perdas em nossa descendência, sabendo que Deus levantará outro em nosso lugar levando-nos a perder a oportunidade de fazermos história no lugar que Deus nos deu.

Perguntas do Compartilhar

1. Você tem sido um intercessor na vida de alguém?

2. Como anda a sua boca? Tem usado para falar de Jesus ou tem se calado?

3. Você tem sido um instrumento de libertação para os seus?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Quem é o Meu Próximo?

Texto: Lucas 10:25-35
Quem é o nosso próximo? A quem realmente devemos nos importar e demonstrar o nosso amor cristão? Jesus quando aqui andou contou uma parábola muito impressionante, para mostrar quem é o próximo.
Esta parábola relatada em Lucas 10:25-35. Nós conhecemos bem a história: Um homem viajava de Jerusalém para Jericó; ou poderia ser, viajava de São Paulo para Santos, ou Rio de Janeiro à Nova Friburgo; no caminho ele foi assaltado por marginais que além de roubarem todos seus pertences, o maltrataram cruelmente, abandonando-o muito ferido, quase à morte.
Jesus contou esta história ao um doutor, "Intérprete da Lei" (V.25) a quem demonstrava que o único caminho para a vida eterna era o: "Amar a Deus em primeiro lugar e amar o próximo como a si mesmo. A isto o doutor perguntou, "E quem é o meu próximo?"

Na história do Bom Samaritano, os indivíduos não são identificados pelos nomes, mas caracterizados pelas funções e ações. O homem assaltado é um anônimo: talvez um viajante, um desempregado em busca de trabalho; quem sabe um bóia-fria.
Enfim, é alguém carente, desprotegido, marginalizado, sem amigos, sem dinheiro, sem família - sem ninguém - a sós no mundo, como milhões de outros por aí. Lá está ele: jogado à beira da estrada, caído na sarjeta abandonado.
Entram em cena, então aqueles que tinham a solução dos problemas às mãos: Um sacerdote e um levita. Diz a Palavra de Deus: "Casualmente descia um Sacerdote por aquele mesmo caminho." (V.31)
Você perguntaria: Será que o sacerdote parou para ajudá-lo? Não! A Bíblia fala que numa atitude de completo "desamor" o sacerdote passou de lado, ou seja, tentou ignorar aquela situação; procurou não envolver-se nem se incomodar com o pobre miserável.
Quem sabe o sacerdote havia trabalhado todo fim de semana; estava cansado e saudoso do lar. Queria ter o seu merecido repouso e ficar-me paz, às sós. E afinal de contas o que tinha acontecido com aquele estranho não era da sua conta.
A história continua: "Semelhantemente um levita descia por aquele mesmo caminho, e vendo-o também passou de largo. (v.32)
O sacerdote nem sequer olhou para o ferido viajante. O levita, quem sabe, preocupado pois poderia ser um parente ou amigo seu, deteve-se por um instante, olhou-o, e como não o reconhecesse, passou de largo.
E lá estava o moribundo, quase a morrer. Será que ninguém se preocuparia com ele? Será que ninguém se importava? Será que ninguém tinha amor para dar?
Neste momento apareceu um estranho, um "inimigo" , ou seja um samaritano, um estrangeiro. Ora, durante cerca de 800 anos os judeus não se davam com os samaritanos, porque em 722, Salmanezer ou Sargão II, reis da Assíria tomara Samaria e substituíram seus habitantes por bailônios e sírios, que trouxeram suas tradições, crenças religiosas contrárias às dos judeus.
Os samaritanos eram inimigos, para os judeus , um foco purulento incrustado no seu território. Eram considerados como cães.
Mas, vejamos: lá estava o moribundo; ele sentiu que alguém parou, desceu da montaria e se aproximou dele. Quem seria? Oh, impossível! Era um samaritano!
E o samaritano compadeceu-se dele, curou-lhe as feridas aplicando óleo e vinho; e colocou-o em cima do seu próprio animal e o levou para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: cuida deste e, se alguma coisa gastares a mais, e to indenizarei quando voltar.
Finalmente alguém viu o drama do homem abandonado; alguém sentiu por ele; alguém se envolveu, alguém ajudou. Por estranho que pareça quem ajudou era um ser rejeitado, um inimigo, um cão.
Ao Jesus terminar o relato perguntou ao doutor da lei: "Qual deste três parece ter sido o próximo do homem. . ." V.36. O homem respondeu sem titubiar, "Aquele que usou de misericórdia para com ele." V.37 sua resposta estava correta.
Aqui estão algumas verdades para nós:
1.
Muitos se dizem religiosos, cristãos, mas não desejam nenhum comprometimento com os problemas dos outros. Isto é negação de religião, isto é negar a Cristo.
2. Muitos julgam que devam ajudar aos seus familiares, seus parentes, colegas e amigos, e nada mais. O seu círculo de amor é muito limitado, sua atuação muito restrita.
3. Na concepção cristã, o nosso próximo não está limitado à nossa família, nossas amizades, nossa raça. Nosso próximo é todo aquele que necessita de auxílio e quem podemos ajudar.
4. A parábola nos ensina que a verdadeira religião é a prática do amor. É crer fazendo. É viver o que crê, e fazer o bem que se deve fazer. Tiago diz: "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações." Tiago 1:.27
Conclusão
A Bíblia nos diz: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de todas as tuas forças e todo o teu entendimento; e amarás o teu próximo como a ti mesmo." Lucas 10:27
Quando Jesus terminou de contar esta história do bom Samaritano, disse para o doutor da lei: "Vai e procede tu de igual modo, e mais... faze isto e viverás." Lucas 10:37-38.
Nesta parábola contada por Jesus, se você fosse um dos integrantes, quem seria você? O sacerdote? O levita? Ou o bom samaritano?
Agora olhe ao seu redor: Veja quantos necessitados, abandonados e carentes estão à beira da estrada, destruídos pelo pecado assaltados pelo mal.
Veja quanta ruína e tragédia! Então reaja: Ajude alguém hoje! Faça o bem a alguém; diga uma palavra de conforto; levante um caído, anime-o, ponha seu amor em prática.

Perguntas do Compartilhar
1) Qual tem sido o nível de compromisso com o teu próximo?
2) Você tem se preocupado em trazer visitantes para sua célula e igreja que você congrega?
3) Nesta parábola contada por Jesus, se você fosse um dos integrantes, quem seria você? O sacerdote? O levita? Ou o bom samaritano?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Permanecendo Fiel a Deus em Tempos de Prosperidade


Texto: “Será por nós justiça, quando tivermos cuidado de cumprir todos estes mandamentos perante o SENHOR, nosso Deus, como nos tem ordenado” (Dt 6.25).

Introdução: O desejo do coração do Pai à nosso respeito é a nossa prosperidade em todas as áreas, porém em tudo seremos testados acerca da fidelidade à aliança e precisamos agradá-lo e honrá-lo em todas as situações mantendo-nos fiéis em tudo.

1 – O perigo da infidelidade – “guarda-te, para que não esqueças o SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão” (v.12).
Veja como se manifesta a infidelidade:
- Esquecimento – “Guarda-te não te esqueças do Senhor, teu Deus” (Dt 8.11a). A tendência de muitos ao verem o favor do Senhor é se esquecerem do seu amor, cuidado e misericórdia e entram na auto-suficiência.
- Desobediência – “não cumprindo os seus mandamentos, os seus juízos e os seus estatutos, que hoje te ordeno” (Dt 8.11b).
Veja o que diz 2 Sm 15.22,23, quando Saul foi rejeitado pelo Senhor para ser rei – “Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei”.
- Auto-Indulgência – “para não suceder que, depois de teres comido e estiveres farto, depois de haveres edificado boas casas e morado nelas; depois de se multiplicarem os teus gados e os teus rebanhos, e se aumentar a tua prata e o teu ouro, e ser abundante tudo quanto tens” (Dt 8.12,13).
É necessário guardar o coração, pois a tendência do ser humano é andar pelos seus próprios caminhos e ainda ter uma justificativa para os seus atos. Significa uma tolerância, indulto para com os seus próprios erros, onde o que importa é o enriquecimento, às vezes até mentindo, sonegando impostos e outras práticas lesivas à santidade e obediência a Deus.
- Orgulho – “se eleve o teu coração, e te esqueças do SENHOR, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão” (Dt 8.14).
O orgulho entra sorrateiramente trazendo uma falsa segurança, uma falsa estabilidade e fazendo com que o coração saia da dependência e comunhão com Deus e firme no que é transitório. Veja o que diz o Ap. Pedro: “Deus se opõe aos orgulhosos; mas concede graça aos humildes” (1 Pedro 5.5b NVI).
- Segurança Carnal – “Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas” (Dt 8.17).
O Senhor ordena: jamais diga que foi a suficiência humana, o braço, ou a força, ou a inteligência, ou sabedoria humana, que trouxe a prosperidade, a conquista, pois nenhuma porta ou oportunidade acontece se não for através das mãos do nosso Pai.

2 – A Evidência da Fidelidade – “O SENHOR, teu Deus, temerás, a ele servirás, e, pelo seu nome, jurarás. Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti” (v.13,14).
Veja os sinais da fidelidade:
- Reverência – “temerás”. Temor de Deus – “Para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus, o SENHOR” (Pv 1.7 NTLH).
- Serviço – “servirás” – “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8.34b). Jesus é o nosso exemplo: “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10.45).
- Testemunho – “jurarás” – Veja a expressão: “não amaram a própria vida” - “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (Ap 12.11).
- Lealdade – “não seguirás outros deuses” - “Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade. Por que diriam as nações: Onde está o Deus deles? No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada. Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam. Israel confia no SENHOR; ele é o seu amparo e o seu escudo” (Sl 115.1-9).

3 – O Motivo da Fidelidade – “porque o SENHOR, teu Deus, é Deus zeloso no meio de ti, para que a ira do SENHOR, teu Deus, se não acenda contra ti e te destrua de sobre a face da terra” (Dt 6.15).
Precisamos ser fiéis ao Senhor não apenas porque o amamos, mas porque sabemos que quando princípios são quebrados vêm as conseqüências. É o resultado de uma semeadura (Gl 6.7).

Conclusão: Acima estão instruções bíblicas que se forem observadas e praticadas, jamais em tempo algum tropeçaremos – “... Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10c).
Lembre-se: caso você tenha errado até aqui, ainda há tempo para arrependimento – “Quem tenta esconder os seus pecados não terá sucesso na vida, mas Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona” (Pv 28.13 NTLH). Veja o que Paulo disse a Timóteo: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).

Perguntas do Compartilhar
1) Você tem sido fiel ao Senhor assim como Ele tem sido fiel a você financeiramente?
2) Como tem sido a sua gratidão a Deus pelo que você tem recebido Dele?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

PERSEVERAVAM NA COMUNHÃO


TEXTO: Atos 2:36- 47
Hoje vamos ver a importância da comunhão, porque para termos uma célula nota 10, precisamos de estarmos em comunhão uns com os outros.
No Dia de Pentecostes, quando Jesus cumpriu sua promessa e enviou o Espírito Santo como um presente, para fortalecer a fé e trazer capacitação e coragem para os discípulos fazerem Sua obra na terra, grande multidão aceitou a Jesus como o Filho de Deus que tira o pecado do mundo e com isso se tornaram filhos de Deus.
O crescimento explosivo no início da igreja não foi problema por que eles começaram a ter uma vida em comunidade, onde todos se importavam com todos, e um cuidada do outro com o amor de Jesus, coisa nova para eles até aquele momento.
Aqueles primeiros cristãos começaram a se reunir como igreja para continuarem aprendendo a Palavra e adorarem a Deus. Isto é o que vemos com a leitura do texto acima.
Vejamos alguns princípios bíblicos para se praticar a comunhão: A comunhão é uma ordenança bíblica. (Hebreus 10:25 )
“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.”
Ninguém pode servir a Deus isolado. Precisamos estar aliançados uns com os outros. Todo crente deve estar em uma célula e em uma congregação (comunidade).

A comunhão é uma prova de que de fato conhecemos o Senhor. (I João 1: 7)
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”
E temos uma vida na luz (santa). É pelo viver junto com os demais irmãos, compartilhando o que temos recebido de Deus, que podemos continuar crescendo e ajudando outros a crescerem. Na comunhão repartimos o pão que comemos a Palavra de Deus que nos alimenta.
Vamos refletir na riqueza deste texto: (Salmos 133:1- 3)
“1 Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!
2 É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes.
3 É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre. ” Vs. 1- Deus se agrada da comunhão dos seus filhos. Para nós também ela é prazerosa. Você tem sentido alegria em participar da célula e dos cultos da igreja? Ou tem sido um peso para você. Pense nisso.
Vs. 2 - A comunhão é comparada ao óleo da consagração sacerdotal. Isso quer dizer que há poder e unção na comunhão dos irmãos. O convívio com outros irmãos muitas vezes é instrumento de Deus na nossa consagração (santificação). Pela comunhão podemos praticar os princípios de amor ao próximo que Jesus nos ensina.
Vs. 3 - A comunhão é comparada ao orvalho matutino nas montanhas. Isso implica em que ela traz refrigério e consolo. Há bênçãos e vida de Deus em meio à comunhão.

O livro de I Coríntios 12: 20,21,25,26 - Todos nós precisamos uns dos outros. Nós nos completamos. Somos um só Corpo. Um corpo vivo possui seus membros ligados entre si para que possam se expressar.
20 O certo é que há muitos membros, mas um só corpo. 21 Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. 25 para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros.26 De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam.” João 17: 20 a 23 20 Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra;21 a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.22 Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos;23 eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.” Vs. 21 - A nossa comunhão (unidade) é um testemunho para salvação dos que estão perdidos. Uma das coisas boas da salvação é a alegria de estar junto com outros irmãos de fé e esperança.
Vs.22 – Jesus fez sua parte para nossa unidade – Nos deu Sua natureza divina. É com a natureza divina de Jesus que podemos suportar uns aos outros em amor.
Vs. 23 - A nossa unidade deve ser aperfeiçoada (crescer) a cada dia. Convivência, confiança, serviço, amor. A nossa comunhão é um testemunho (uma pregação) do amor de Deus para os que não conhecem à Deus.

CONCLUSÃO:
Assim como na igreja primitiva a comunhão entre os irmãos trouxe bem estar a todos e fez com que houvesse crescimento do Reino, também nos dias de hoje devemos buscar todas as formas e oportunidades para estarmos juntos uns dos outros.
Se alguém ficar isolado será uma presa fácil para o inimigo destruir, mas quando estamos juntos, como ovelhas num aprisco, o nosso pastor Jesus, e também nossos pastores, líderes de células, consolidadores e discipuladores poderão nos proteger e nos ajudar a fazer a obra de Deus que nos trará as recompensas do reino. Procure manter sempre a comunhão com os irmãos. Não importa o quanto custe, pague o preço.
Perguntas do compartilhar
1) Na época da igreja primitiva, todos andavam juntos e tinham tudo em comum.E você? Tem procurado viver em comunhão com seu irmão? Ou tem sido individualista?
2) Você tem sentido alegria em participar da célula e dos cultos da igreja? Ou tem sido um peso para você.