Texto:
Gálatas 4: 7
De sorte que
já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.
Introdução
Nestes dias de mudanças e transições como igreja precisamos ter um
fundamento sólido. Deus edifica a partir da paternidade. Fomos gerados por
alguém. Durante a nossa jornada cristã teremos muitos pais espirituais. Algumas
pessoas vêem o relacionamento dentro da igreja como sendo apenas hierarquia,
status, organização. Temos funções no corpo, não cargo. Não é uma questão de
alguém ser mais que o outro, apenas por termos funções diferenciadas.
Se temos filhos e os vemos como tais, não há a possibilidade de os
mandar embora. Esta paternidade
espiritual não se limita à idade cronológica. Não importa o quanto os filhos
são imaturos, negligentes, incultos – são filhos. Filhos não se escolhe. Você
pode até achar que há outros mais inteligentes e especiais do que os seus
filhos.
É possível ter gente na igreja que não recebe em dinheiro, mas tem
trabalhado esperando receber algo em troca. “Eu trabalhei tanto nesta igreja, e olha aí o
que eu recebi no final!”.
1. Filhos edificam a casa.
Empregados simplesmente
servem na casa. Filhos geram, empregados fazem coisas e somente fazem o que é
mandado.
De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também
herdeiro por Deus. (Gl. 4:7)
O empregado só faz o que é
função dele; o filho se torna responsável pela casa. Empregado não está nem aí
se algo se estraga, perde.
2. Filhos incorporam o coração do pai e tomam o sucesso do trabalho
do pai como sendo deles.
Empregados sempre querem
tomar alguma coisa de seus pais, filhos herdam.
Todos começam a vida no reino tendo a oportunidade de serem fieis àquilo
que pertenceu ao pai. Você recebeu dele o ministério. Lucas 16:12 diz: “E se no alheio não fostes fieis, quem vos dará o que é vosso?”.
É o pai quem põe seu filho
nos ombros para que veja mais longe.
3. Filhos são sempre voltados à família. Empregados são voltados às
questões problemáticas do ministério.
Empregados dividem a
família por causa de um problema. Eles não são da família. Filhos possuem a
agenda do pai e não procuram fazer a sua própria obra. Filhos sempre pensam
corporativamente; empregados focam nos seus direitos.
4. Filhos usam a linguagem da família, empregados usam a terminologia
própria.
Filhos dizem: “Nós,
nosso”. Empregados dizem: “Eu, meu, deles”. Quando o pai está sob ataque o
filho diz: “Nós estamos sendo atacados”. O empregado sempre fala como quem está
do lado de fora. Esperam salário e cedo ou tarde cobrarão recompensa.
Perguntaram a um pastor da
Universal porque eles falavam todos do mesmo jeito: “É porque nós
temos o mesmo coração”.
O filho fala: “A nossa
igreja tem muita coisa que mudar!” O empregado sempre aparece com uma lista de
defeitos dentro da igreja.
5. Filhos honram a autoridade. Empregados negociam, expondo a nudez.
Filhos nunca ficam felizes
expondo a nudez do pai. Empregados usam a nudez da autoridade para buscar
promoção. Veja o exemplo de Noé e seus filhos (Gn. 9:20).
Quando a família é atacada
os filhos resistem o inimigo. Sl. 127:5 “Feliz o homem
que enche deles a sua aljava; não será envergonhado, quando pleitear com
os inimigos à porta”.
Aljava é um recipiente para se colocar setas (
flechas); largo e aberto na parte superior, estreito e fechado na parte
inferior, que se coloca pendente no ombro.
6. Filhos espontaneamente honram a seqüência de comando. Empregados
questionam esta seqüência.
Quando o pai coloca alguém
sobre os filhos, estes não procuram se ligar a outro ministério. O teste que
separa o empregado do filho é este “Você pode se submeter a
alguém de quem você não gosta?”. Um bom soldado se submete a qualquer comandante.
7. Filhos querem compartilhar suas vidas com o pai.
Os filhos assumem a visão
da casa, porque a visão do pai vem antes da visão da família. Eles não procuram
mudar a visão da família, antes eles trabalham pela visão que já existia antes
deles chegarem.
8. Filhos ligam pessoas novas à família. Empregados ligam pessoas
novas a si mesmo.
Filhos não possuem agenda
própria. Empregados não estão edificando a casa, estão edificando sua própria
visão dentro da casa.
9. Filhos localizam a edificação. Empregados focalizam as aparências.
A importância e a
auto-estima do filho procedem do pai. Os empregados precisam inflar números
para parecerem bem-sucedidos.
Quando você não é
valorizado por seu pai, você precisa se valorizar por aquilo que consegue
fazer.
10. Filhos compartilham sua
vida. Empregados somente dizem o que querem que você saiba.
Vida íntima consiste
naquilo que realmente pensamos, sentimos e acreditamos. Um filho compartilha
seu coração. Empregados querem sempre parecer estar bem. João 15 diz: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu
senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu pai vos dei a
conhecer”.
11. Filhos assumem a disciplina. Empregados culpam outros.
Empregados não suportam
disciplina. Não podem assumir a responsabilidade porque se sentem inseguros.
Têm receio de serem demitidos ou rejeitados. Esse é um teste fundamental para
saber se alguém é filho ou empregado: “Ele pode se submeter à disciplina”.
12. Filhos podem ser ajudados no seu potencial. Empregados já chegam
crescidos. Nada pode ser acrescentado.
Empregados, sabem tudo.
Não estão dispostos a aprender. Filhos querem aprender e se esforçam para fazer
o melhor com um espírito de excelência. Filhos estão dispostos a assumir a
culpa e a responsabilidade porque estão seguros de sua posição de filhos.
Quando edificamos sobre
filhos, o fruto permanece. Precisamos escolher pessoas com as quais podemos nos
edificar. Pessoas que tenham um coração correto e uma atitude de espírito de um
filho. Não devemos escolher empregados por causa de suas habilidades naturais.
Devemos gerar filhos.
Conclusão
1.Qual a sua postura aqui na COPOLI (igreja). Você se vê como
filho ou empregado?
2.Você se sente solto na igreja, ou está vinculado a alguém?
Palavra pregada no dia 21/10/2012 na COPOLI pelo Pr.Alex Quina
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